24 de dez. de 2012

PALAVRAS AO VENTO


‎"Amai e sereis amado. Todo amor é justo." [Osho]

Conheci Pedro numa sala de bate papo, como muitos dos meus clientes. Um cara maduro, com seus 36 anos, executivo de multinacional e casado; Ele costumava viajar a trabalho e queria encontrar um cara para uma amizade colorida, algo mais fixo para momentos de prazer e diversão; E pela rede chegamos um ao outro.

Nosso primeiro encontro foi marcado numa tarde de quarta-feira de sol ameno. Entrei em seu carro e conversamos durante algumas minutos , ele por sua vez mostrou-se bem desinibido e simpático. Era calvo, pele queimada de sol, voz rouca e olhar malicioso. Em nossa conversa ele disse que já havia tido outros garotos com quem costumava viajar a trabalho e lazer, porém nenhum deles era garoto de programa. Eu seria o primeiro... talvez, eu pensei.

- Gostei de você! Pena que hoje eu tenho uma reunião e não vou poder ficar mais... Você gostou de mim? Perguntou Pedro.
- Olha só como você me deixou? Peguei a mão dele de coloquei em cima do meu pau, que estava duro como pedra.
- Nossa garoto! Assim você me tenta demais...

Fomos para um motel...

Próximo do motel Pedro pediu para que eu deitasse o banco, pois queria evitar imprevistos ou ser visto com um garoto, assim o fiz. Era um motel desses de beira de estrada, na Dutra, costumam ser mais baratos e desertos, mais era um local discreto e limpo. No quarto Pedro me abraçou, tirou minha roupa, peça por peça enquanto beijava meu corpo até me colocar deitado na cama. Ele me olhava com tesão e cumplicidade e enquanto deslizava suas mãos pelo meu corpo dizia que me queria para si.

Como um arrepio no meu corpo, ele começou a beijar meus pés, a cheira-los e observa-los. Ele era um cara que tinha imenso tesão por pés de homem e dizia que os meus eram bonitos e bem cuidados. Sem que eu esperasse ele começou a chupar o dedão do meu pé, era uma sensação estranha e gostosa, pois era um misto de cócegas com prazer. Enquanto sua boca chupava meu dedão, uma de suas mãos percorria minha bunda e me tocava, tirando gemidos de prazer. Não demorou muito, Pedro colocou-me de bruços, beijou minha bunda, passou gel, colocou camisinha e deitou seu corpo sobre o meu. Seu pau não era grande, mais ele degustava com prazer e centímetro dentro de mim. Metia devagar enquanto mordia minha orelha e falava palavras ternas, como um amante, como se tivéssemos uma relação de tempo...

- Ah, Du, vou te tirar dessa vida... Namora comigo? Vem ser meu amante...
Era uma sensação gostosa, ouvir que iríamos viajar, conhecer lugares, que ele me queria para si, mais eu sabia que eram palavras que seriam esquecidas por ele.

Seu prazer foi muito gostoso quando ele gozou. Tomamos banho juntos, nos vestimos e saímos do motel em direção à cidade. No trajeto de volta, ele disse que havia gostado de mim e pediu para que eu pensasse na ideia de fazer uma curta viagem com ele. Ele queria ser diferente para mim. Um amigo, com quem eu pudesse contar e de quem ele pudesse gostar.

Os dias passaram e Pedro chegou a me ligar com alguma frequência, gostava de saber se eu estava bem. Chegamos a marcar outras transas e como sempre, ele gostava de algo devagar, cheio de palavras ao pé do ouvido com promessas difíceis de serem cumpridas.

Com o tempo as transas cessaram, as ligações, os contatos via MSN e hoje Pedro tornou-se uma lembrança gostosa, de um amante que existiu de forma fantasiosa... apenas em sua imaginação...


O garoto errado 

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