9 de mar. de 2013

PRAZER NA SAUNA

As máscaras caem e a nudez da verdade sempre prevalecerá [Princie Encantado]

Vivendo na pele de Eduardo, eu comecei a sentir a necessidade de conhecer mais lugares e me colocar mais em outra situações. Acho interessante como campo de pesquisa, sobretudo de comportamento humano. Se entre quatro paredes meus clientes despiam-se das máscaras sociais que usavam no dia a dia, quem dirá em lugares oportunos...

Fazia tempo que queria ir a uma sauna para relaxar. Já tive a possibilidade de ir, mais fui como “eu mesmo”, agora eu queria ir como Eduardo, pois tinha certeza que a experiência seria totalmente diferente. Era um território a ser explorado, poderia render bons contatos, então decidi ir desde que não fosse sozinho. Primeiro tentei combinar com Junior mais nossas agendas estavam difíceis, depois falei com Renato e também a mesma dificuldade. Resolvi que iria deixar acontecer quando fosse oportuno.

Era domingo, a tarde estava quente. Eu havia acabado de atender um cliente no centro da cidade e já estava no ponto esperando o ônibus. Quando decidi passar um sms para Renato, pois pensei em ir a sauna que ficava próximo dali, mais não queria ir sozinho.

E ae, qual é a boa? Mandei

Ah cara, estou aqui na sauna, mais me arrependi, nem devia ter vindo... Respondeu ele

Ao ler o sms de Renato logo me animei, sai caminhando direto para lá, ao seu encontro...
Hei cara, me espera ai, to a caminho!

Cheguei a endereço da Sauna, ao abrir o portão pude ouvir diversas vozes e burburinhos de pessoas conversando, o que significava que o movimento estava legal. Fui a recepção, paguei minha entrada, recebi as chaves do meu armário com duas toalhas e um par de chinelos. Tirei minhas roupas, guardei no meu armário, fiquei só de toalha e chinelos fui circular pela Sauna.
Logo fui notado pelos caras que estavam por lá, grande parte eram coroas, outros eram homens de meia idade e aparência legal e cerca de uns cinco garotos que pareciam um grupo de amigos, pois conversavam e andavam juntos.  
A sauna em si era uma casa com espaços adaptados, com sauna a vapor e a seco, sala de vídeo, um micro labirinto com cabines prive para transas, dois quartos com cama estilo tatames para suburas e um pequeno bar. Além de uma estrutura pequena eles eram avessos a boys de programa, não aceitavam em hipótese alguma. Porém, isso não era problema, pois meu objetivo não era fazer programa lá dentro e sim contatos.

Fui circular em busca de Renato mais não o encontrei... Algumas volta e me senti deslocado, pois aquilo parecia mais um clube da Luluzinha, com pequenas rodinhas de conversa e olhares maliciosos, com olhos fixos e apertados mirando para mim. Num primeiro momento me senti acuado por estar ali no meio de tantos caras e ficava pensando... “Onde vim me meter?”. Como os ambientes eram quase totalmente escuros, exceto a saunas quente e a vapor, decidi ficar em uma delas para relaxar. Entrei na sauna a vapor, sentei-me, afrouxei um pouco minha a toalha e fiquei por um tempo. Haviam mais alguns caras, que se olhavam lançando indiretas para pegação. Ao meu lado um coroa tatuado e enxuto ficou me secando. Embora eu tivesse entendido a dele eu fiquei na minha. Me deixando ser observado quase nu, com uma parte da toalha tampando apenas o pau.

Depois de alguns minutos relaxando fui para ducha me refrescar, enxuguei-me e fui para sala de vídeo... E nada do Renato... Eu já estava ficando nervoso. A sala era uma saleta minúscula com cerca de oito cadeiras e uma pequena tv com um filme pornô gay rolando. Entrei e sentei-me em uma das cadeiras. Ao meu lado estavam três caras, um deles batendo punheta para o outro, mais assim que me viu foi parando aos poucos e puxou papo comigo, deixando o oturo cara de lado.

EU CONHEÇO VOCÊ! Disse o cara para mim.

Eu? Perguntei...

Sim, tenho você no meu MSN, faz muito tempo que não nos falamos. Muito mesmo...

E o cara começou a falar do meu “eu mesmo”.  QUE MERDA, ELE ME CONHECIA! Mais lembrava apenas de fragmentos e por sorte não lembrava do meu nome... Mesmo esforçando-se... Então, naquele momento Eduardo falou mais alto dentro de mim.

VOCÊ É O...

Eduardo! Completei olhando dentro de seus olhos.

Isso, Eduardo. Nossa você sumiu! Faz tempo que quero te conhecer. Disse. Neste momento o cara que ele estava punhetando pareceu irritado, levantou-se e saiu com o outro cara.

Depois vamos brincar na cabine! Disse para o outro enquanto ele saia e fechava a porta.

Mais e você, o que ta fazendo aqui? Perguntou pegando e apertando meu pau.

Vim com um amigo me divertir. Respondi tirando parte da toalha e deixando meu pau duro a mostra.

Que delicia! Cadê ele? Vamos na cabine trepar a três?

Neste momento Renato abriu a porta. Poxa, te achei!

Olha meu amigo ae! Sobre trepar a três a gente vê, agora vou dar um giro por ae... disse a ele saindo da sala.

Pow cara...

Troquei uma ideia rápida com Renato, que apesar de ser um cara comunicativo estava um tanto acanhado, não costumava fazer amizades de forma fácil. Não olhava nos olhos das pessoas a sua volta, não sorria para elas como um convite ao papo ou algo mais e isso talvez o retraia mais.

Como não tinha ido lá só a passeio eu quis esquentar a coisa. Minha ideia era atiçar os caras, provocá-los com o intuito de trocar contatos. Não demorou muito eu e Renato começamos a nos pegar. Fomos para um dos quartos sem porta com o tatame. Ficamos sentados nos beijando, ele beija muito gostoso e isso me dava um tesão tremendo. Sentado com a toalha frouxa ficamos nos pegando e logo isso atraiu alguns caras para nosso quarto. Ficaram encostados na parede admirando a cena que esquentava cada vez mais. Aos beijos com Renato eu afrouxei minha toalha de deixei meu pau a mostra; estava durasso.

Enquanto minha boca estava conectada com a boca de Renato eu comecei balançar meu pau sem colocar a mão sobre ele. Isso deixou os caras que estavam lá presentes loucos e atiçados; beijando Renato eu os via com os olhos fixos no meu pau. Logo senti algo molhado e quente, e uma textura macia. Era um cara que não aguentou e caiu de boca; por sinal o cara mamava muito bem, chupava com gosto e devagar, como se estivesse degustando um sorvete. Depois veio outro e juntou-se a ele caindo de boca e mamando no mesmo ritmo, a partir daí formou-se um pequena fila de quatro caras que revezavam meu pau, mais logo cansaram-se pois eu só disponibilizei meu pau para mamadas. Alguns tentaram entrar na pegação entre eu e Renato, mais não deixamos que entrassem entre a gente. Em seguida veio o coroa tatuado que ficou me secando, ele apenas pegou no meu pau com uma mão e com a outra ficou massageando  meu cu com o dedo. Deduzi que ele era somente ativo. Deixe-o brincar um pouco e logo cortei o barato do coroa, pois eu e Renato saímos do quarto, porém Renato quis ficar apenas em um canto, já eu quis circular pela sauna.

Para minha surpresa encontrei um cliente que estava acompanhado por um amigo. Ficamos batendo um pouco de papo enquanto outros caras chegavam e transitavam entre nós. Muitos passavam e me olhavam com os olhos apertados, chamando descaradamente para uns pegas. Era engraçado ver como as pessoas se moldam ao meio social. Ali era um território liberto de preconceitos e todos sentiam-se a vontade para ir a caça. Depois de papear um pouco com meu cliente continuei explorando o ambiente, pois ele também estava acompanhando.

Num outro canto um grupo de garotos se divertiam com dois irmãos chineses e jovens recém chegados a cidade e que mal falavam português, então conversavam em inglês. Fiquei próximo observando e um cara jovem, careca e malhado chegou em mim perguntando de eu morava num bairro da zona sul. Eu disse que sim, mais não no bairro que ele havia indicado. Sem cerimônia apertei o mamilo dele e com um sorriso sacana ele apertou o meu. Acabamos indo para uma das cabines dar uns pegas, ele era só ativo, mais me chupou muito e ficou doido querendo me comer, mais só provoquei, deixei ele brincar na minha bunda por uns cinco minutos e cai fora da cabine, deixei com ele meu número de celular.

Fui ao bar, peguei um suco e voltei para a sala mais escura da sauna e lá estava Renato, sentado e meio deslocado. Passei a mão em seus cabelos provocando-o.

E ae cara?! Quer suco?

Não, de boa...

Ta ae desde aquela hora? Perguntei

Sim, estou... Respondeu meio desanimado

Poxa, não quis circular por ae por que?

Ah, não to afim...

Terminei meu suco, me levantei e chamei Renato para dar um volta, ele levantou-se e ficou meio indo e não indo. E ai, você vai ficar parado? Perguntei. Então ele aproximou-se de mim e começamos a nos beijar. Alguns caras que estavam parados no meio daquele breu ficaram nos olhando. Creio que embora estivéssemos numa sauna masculina essas situações em público sejam vetadas, somente permitidas na cabine. Ao meu ver totalmente careta, mais cada cidade tem uma realidade.

Antes que chamassem nossa atenção levei Renato para uma cabine, mais embora tivesse um espaço razoável para trepar achei desconfortável. Propus a Renato um dos quartos coletivos, ele topou, porém foi em vão, havia um cara deitado de bruços com a bunda disponível para quem quisesse. Então fomos para outro quarto e foi a mesma coisa, outro cara de bunda pra cima. Sem cerimônias continuamos ali mesmo, nos beijamos e logo virei Renato de costas para mim, cuspi na minha mão e passei em sua bunda e com meu pau encapado e latejando meti tudo de uma vez em sua bunda. Ele gemeu de prazer... Comecei a meter forte em seu rabo, e como sua bunda batia em minhas bolas começou a fazer aquele barulho gostoso de pau socando forte, isso atraiu alguns curiosos que rondavam o quarto. Um cara parou no meio fio na entrada e ficou nos observando. No tatame o cara de bunda para cima ficou paralisado. Das duas a uma, ou ele ficou revoltado por eu não comê-lo e atrapalhar a estratégia dele de ser comido ou ficou morrendo de tesão vendo dois caras transarem ali na cama onde ele estava “disponível”. Enfim, nunca saberei...

Renato com da primeira vez deu muito gostoso, gosta que meta forte e isso me deixa louco. Como já tinha dado uns pegas antes e havia segurado para não gozar eu não aguentei meter por muito tempo e gozei gostoso. Nos beijamos mais alguns minutos e logo nos enrolamos em nossas toalhas e saímos do quarto.

Vou tomar uma ducha e ir embora, já ta ficando tarde. Vamos comer algo? Disse a Renato.

Ele topou, então fui para a ducha, tomei um banho demorado enquanto alguns caras que estavam circulando entre as saunas observavam. Sai, me enxuguei, fui até meu armário, troquei de roupa e nada do Renato... Paguei minha conta e fui embora. No trajeto mandei um sms para ele, que ficou pela sauna.

Depois ele respondeu desculpando-se por não ir embora comigo, disse que não estava muito bem...

A caminho de casa eu observava a noite, carros nas rodovias, luzes acesas, faróis altos, vento no rosto, pessoas sentadas, pessoas em pé, pessoas nas ruas, pessoas, pessoas e mais pessoas... Todas com algo em comum, uma máscara penduradas em seus rostos para viver aqui fora... E eu? Ainda me vejo no meio fio... Eduardo seria minha máscara para viver aqui fora? Não estou pronto para responder ainda... É preciso mais alguns minutos de queda livre... e sem paraquedas...

O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com

2 comentários:

  1. Dúvidas né "Du"? Ser ou não ser, eis a questão...
    Oque mais recebo é covite para ir a essa sauna, só não em senti a vontade para ir ainda...Learning...

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  2. É o primeiro gp que tem alma que eu conheço...pra mim embora ainda não provei,posso dizer que é mais que um acompanhante...tipo um cara de boa além é claro de ter um corpo maravilhoso.Porque o que se vê muito por ae são gps que querem ganhar dinheiro e ainda dizem que fazem de tudo para não broxar...e o Eduardo embora eu não o conheça,me mostrou ser bem diferente e que deve ser agradável passar algumas horas ao seu lado!
    Parabens Edu e um grande abraço

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