24 de dez. de 2012

O TERCEIRO TRAVESSEIRO


Sabe quando se é criança e sem esperar você ganha um presente do qual gosta muito?
É uma sensação de prazer e alegria incomparável, o novo sempre nos estimula e nos deixa empolgados... Um brinquedo novo é a possibilidade de desfrutar do tempo de uma forma diferente. Você fantasia, ri, chora, cria histórias, conflitos, testando todos os seus limites. Até o brinquedo se quebrar ou você enjoar e deixá-lo de lado... Naquela tarde eu era o brinquedo.
Mauro foi bem claro no contato que fizemos, ele queria dar um presente ao parceiro, ele queria que seu namorado tivesse um passivo para ele brincar na cama. Após ele descrever a situação, abri a câmera e por um instante nos olhamos. Ele pediu para que eu me despisse, então, tirei minha camiseta, fiquei em pé, abaixei meu short e de cuecas, girei para um lado, para o outro até que ele me assimilasse por inteiro; Ele apenas observou e escreveu:

Que delícia! Tira a cueca?

Então ele me viu nu por inteiro, e aprovou. Em cinco minutos de conversa acertamos um cachê e um acordo. Eu seria um cara em busca de aventuras, que o conheceu pela internet e jamais mencionar ou insinuar que fosse um Garoto de Programa ou que aquilo fosse uma transação digamos “comercial”.
Horário marcado e lá estava eu esperando o casal. Ambos maduros, com pouco mais de 30 anos. Mauro era sério, baixo, branco, traços finos e um pouco acima do peso; Breno era moreno, alto e de traços marcantes e bem extrovertido.
Enquanto Breno dirigia fomos conversando, ele e Mauro eram casados já há alguns anos, ambos eram advogados e se conheceram pelo trabalho. Juntos tanto na vida pessoal quanto na profissional resolveram apimentar a relação com algumas transas casuais, incluindo uma terceira pessoa na cama. Era onde eu entrava. Como mandava o figurino eu disse que também buscava “quebrar a rotina” e por coincidência havia encontrado Mauro na internet e me interessei por essa aventura sexual.

Chegando ao apartamento, Breno mostrou-se prestativo, me ofereceu água, vinho, entre outras coisas, aceitei vinho. Fomos os três para o quarto e nos despimos, Mauro colocou Breno sentado na cama e me guiou até seu pau, já duro, cai de boca deixando Breno mais excitado ainda. Enquanto eu o chupava, Mauro acariciava meu corpo, brincando por minha bunda, abrindo-a e passado sua língua molhada em todo meu anus. Mauro virou-me de frente, deitou-se ao meu lado, por alguns minutos beijou meus lábios e pescoço, Breno por sua vez chupava meu pau freneticamente, enquanto seu dedo indicador penetrava meu cuzinho já molhado de saliva e tesão.

Nos revezamos diversas vezes nesses momentos de pegação, as línguas deslizavam pelos corpos expostos na cama. Mauro então pediu a Breno para colocar a camisinha, ele queria ver seu namorado passivo me comer, era um fetiche ver sua presa dominar outra. De bruços na cama, senti o corpo de Breno sobre o meu, seu membro já encapado me penetrou e começou a violar deliciosamente meu corpo, enquanto Mauro com as duas mãos na cintura de Breno empurrava seu corpo e seu pau contra minha bunda. Depois Breno me comeu de frango assado, metendo cada vez mais forte, quanto Mauro prendia minha cabeça entre suas pernas dando seu cacete para eu mamar, ao mesmo tempo sentia suas mãos acariciando meu peito e apertando meus mamilos, num misto de dor e prazer.
Aquela tarde de sábado se estendeu em longas metidas e gemidos. Fui usado em diferentes posições, até sentir o pau de Breno pulsando sobre meu peito e jorrando seu leite quente sobre mim; Ficamos os três deitados e fatigados na cama, conversamos um pouco sobre viagens, lugares e futuros roteiros.

Após uma ducha e já vestidos, Breno pediu uma pizza, queria que eu ficasse mais. Aproveitei um momento de distração de Breno e assinalei para Mauro que precisava ir, pois, um outro cliente já havia ligado. Porém, sair as pressas iria despertar uma desconfiança em Breno, então resolvi comer ao menos uma fatia de pizza e tentar sair de maneira natural. Na mesa, Breno reafirmou que gostou muito de mim, esperava que eu não sumisse, neste momento ele me propôs uma viagem com o casal por um final de semana, rimos, eu disse que aceitava o convite, mas precisa me organizar para isso.

Na despedida, Mauro me acompanhou até o elevador  enquanto Breno permaneceu no apartamento.  Sozinhos e cúmplices ficamos com a sensação de missão cumprida. Ele me agradeceu pela descrição e disse que voltaria a me ligar para uma viagem, visto que Breno havia gostado da minha cia com o casal.

Ao sair do prédio, observei que já era noite e enquanto caminhava em direção ao endereço de outro cliente, tentei me imaginar na situação de Mauro, casado, bem estabilizado, mas com a necessidade de dividir a cama com uma terceira pessoa. Será que todos nós temos essa sensação de não estar satisfeito o bastante com nossas reais condições e feitos? É um tanto inusitado, mas também compreensível. Aprecio demais a cumplicidade a dois e espero um dia ter alguém para compartilhar isso, a cumplicidade, tanto na cama como fora dela. Na contramão disso, há casais que ariscam-se nos prazeres do corpo do outro, com o sentimento que podemos construir unicamente por alguém...

Sábado ainda não havia acabado, era noite e meu celular já chamava com mais um cliente perto dali,  porém não podia imaginar o que estava por vir...


O garoto errado

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