21 de fev. de 2013

GIRO PELA SELVA DE PEDRA


Não é que eu tenha medo de morrer. É que não quero estar lá na hora que isso acontecer.
[ Woody Allen]

Um dos maiores nichos para um Garoto de Programa é poder trabalhar em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, meios que possibilitem altos ganhos financeiros. No meu caso eu sou de uma cidade do interior paulista, o que limita meu ramo de atuação e muitas vezes desvaloriza meu trabalho. Mais...como quem está na chuva é para se molhar, eu resolvi alçar novos voos atirando-me de cabeça no mercado e arriscando um pouco mais além da minha zona de conforto, se é que posso chamá-la assim... Fui fazer programa em São Paulo.

A oportunidade pintou a partir de um anúncio que fiz em sites de classificados gratuitos, onde são anunciados vários serviços e produtos, entre elas o SEXO. Mauro é gaucho, é empresário e estava em busca de um boy para passar uma noite com ele num hotel em Sampa. Viu meu anúncio, minhas fotos, gostou e ligou me fazendo a proposta de uma noite, acertamos os detalhes da viagem e trocamos MSN para conversarmos um pouco mais e combinar horários e valores.
Fiquei bastante empolgado com a possibilidade de viajar, pois seria meu primeiro programa fora da rota que costumo fazer. Entretanto fiquei com bastante receio, pois não era a primeira proposta de viagem que recebo, entretanto nenhuma delas havia sido fechada até o momento. Muitas vezes o cliente liga, faz toda uma proposta e dias depois evapora do mapa e não da satisfação alguma.

Alguns dias se passaram até que topei a proposta de ir para SP. Considerando que Mauro me passou bastante segurança, eu também me senti um pouco em casa por já conhecer a cidade. Afinal, morei lá durante um ano e pude vivenciar muitas coisas. No caso de algum imprevisto,eu conseguiria me virar por lá, além de voltar para minha casa bem rápido.

Embarquei para São Paulo às 19h, após o horário de pico da marginal. No trajeto eu troquei sms com meu amigo Junior, um deles foi meio melodramático:

Ju, se eu não entrar em contato com você até as 12h de terça-feira algo me aconteceu! Edu

Junior sabia que eu estava a caminho de SP e me desejou sorte. Mesmo que pareça besta esse ato de sandice é sempre bom contar com quem confiamos. Junior é presente na minha vida falamos todos os dias e trocamos confidencias e conselhos.

Para amenizar minha ansiedade enquanto a noite passava na janelas do ônibus eu coloquei os fones de ouvido e fiquei ouvido The Strokes, uma banda que curto. Logo na terceira música começo a ouvir um burburinho que vinha dos bancos da frente. E quando tiro o fone de ouvido ouço uma discussão.

Hei tia, abaixa o volume dessa porra! Alguém reclamou

Porra?! Ninguém ta falando palavrão aqui! E o senhor motorista não tem nada que reclamar, já saiu atrasado de lá da rodoviária!

Só to pedindo para senhora baixar o volume do celular. Disse o motorista

Não to incomodando ninguém! Todo mundo aqui fica ligando no celular e conversam alto, ouve música e agora só por causa do meu joguinho ficam me enchendo o saco?

Conclusão. Uma senhora que estava no banco da frente ficou a viagem inteira num jogo de celular e o barulho incomodava o motorista, que no ápice da discussão parou o ônibus na Dutra enquanto aquela gralha velha e gorda não parasse de resmungar.

E ela invencível continuou...

QUER CHAMAR A POLÍCIA? CHAMA A POLÍCIA PARA ME PRENDER? CHAMA! QUERO VER!

Os passageiros, cada um a sua maneira foram ficando quietos, entenderam que discutir com gente ignorante não vale a pena, além do mais não seguiríamos viagem. Depois de uns cinco minutos parados a gralha foi se acalmando e o motorista decidiu tocar a viagem. Eu que já estava nervoso fiquei mais ainda, por que isso estava me atrasando, coloquei meus fones de ouvido e voltei a ouvir música.

Instantes depois ouço uma risada alta, tiro os fones de ouvido novamente e lá estava ela, a gralha falando ao celular.

Salete? Oi sou eu! Já estou chegando em São Paulo... Ai menina você não sabe o que me aconteceu agora no ônibus... Caso de polícia, caso de polícia...

E lá começou a velha a contar toda a história lá no banco da frente. Eu acho que a coitada da Salete era surda, por que o ônibus inteiro ouviu  a gralha contar a versão dela. Por sorte todos em comum acordo, num silêncio ritualístico ficaram calados e deixaram a velha falando sozinha, pois ela queria era ibope.

Enfim, chego a São Paulo, a noite parecia agradável, apesar da chuva forte. Embarquei na estação de metrô Tietê com destino a estação Republica. Fora da estação era preciso caminhar mais alguns minutos até o hotel, passei pela Praça da Republica descendo a avenida Ipiranga, o centro ainda estava com bastante movimento, vi muitos “Cinemões” os chamados cinemas com filmes adultos onde rola muita sacanagem e também é ponto para alguns GPS, além dos prives femininos iluminados por cartazes e neon. Em meio ao caos São Paulo tinha um magnetismo inconfundível.  Inconscientemente bateu uma nostalgia da época que morei por lá circulava por aquelas ruas. Era como se tudo estivesse como deixei, porém quem caminhava por aquelas ruas não era mais o meu “eu mesmo” e sim Eduardo.

O hotel ficava numa rua paralela a avenida São João, ao chegar apresentei-me na portaria, preenchi um formulário e subi para o quarto 303,  Mauro já estava a minha espera. Ao entrar no quarto fui bem recepcionado por ele, que mostrou-se gentil e cordial, ofereceu-me água, refrigerante e pediu para que eu ficasse a vontade. Porém a primeira coisa que eu quis era um bom banho.

Enquanto contava para ele sobre a confusão que ocorreu no ônibus tirei meu tênis e minhas roupas e fui tomar uma ducha. Já cheiroso e perfumado, usando somente uma cueca boxer preta deitei-me ao seu lado. Mauro então ficou deslizando sua mão pelo meu corpo e fez algumas perguntas das quais costumo ouvir sempre. Há quanto tempo faço programa, se gosto disso, qual foi a coisa mais estranha que me ocorreu, entre outras perguntas. A conversa foi apimentando e Mauro começou a beijar meu corpo, meus mamilos dando leves mordidas, isso me deixa louco. Ele tirou minha cueca e pegou firme no meu pau.

Como tu é bonito guri! Disse ele me puxando contra seu corpo.

Ficamos nos beijando por muitos minutos. Até que com minha boca fui deslizando pelo seu corpo e fiquei beijando e chupando seu saco, variando entre pequenas mordidas, lambidas e chupões, engolindo suas bolas e sugando-as enquanto ele gemia de tesão. Encapei seu pau com um preservativo sabor morando e cai de boca, chupei com gosto o pau de Mauro, que não era grande, mais tinha uma espessura legal. Variei a velocidade com que mamava e isso o atiçava mais ainda. Depois suguei somente a cabeça do seu pau e com movimentos circulares fiquei passando a língua.

Ele estava imóvel na cama gemendo de prazer, então sentei em cima do seu pau e cavalguei gostoso variando as velocidades e deixando minha coluna ereta para sentirmos um ao outro o máximo. Logo o pau dele ficou meia bomba e ele pediu para que eu tirasse a camisinha dele e terminássemos numa bela punheta. Mais achei nossa transa tão rápida e quis fazer valer nossa noite.

Sai de cima do pau dele e cai de boca novamente, chupando com muita vontade sugando suas bolas. Ele gemia de prazer. Depois variei entre chupar e punhetar meu cliente que se contorcia de tesão; Então, quando seu pau já estava durasso novamente, sentei-me em cima do seu membro e bombei com força no meu rabo, logo os gemidos de Mauro preencheram o quarto.

Depois de gozar batemos um papo legal. Mauro disse que um dia antes da minha chegada ele havia contratado dois garotos. Na verdade era apenas um, mais ao chegar ao hotel ele notou que o boy era efeminado e esquivava-se dele, talvez por não ter gostado do seu cliente. Pelo menos foi o que Mauro relatou.

Eu sempre digo que sou gordo, feio, careca, ATIVO e de pau pequeno. O cara chegou aqui e ficou de graça, esquivou-se de mim, disse que não dava para mim, não beijava e ainda queria me comer. Ai não ia dar, eu topo tudo, menos dar. Explicou ele.

Então, ainda muito paciente Mauro perguntou se o boy topava chamar um outro boy de programa para trepar com ele enquanto ele  cliente ficava apenas de Voyeur (espectador). O cara topou. Foram para a frente do notebook e escolheram um GP Mineiro, magro definido, branquinho, com 21cm de pau para enrabar o outro boy.  

O mineiro comeu tanto o cara, bombou tanto no rabo dele que ele saiu para o banheiro com o cu pingando sangue! Disse Mauro com um sorriso sádico

CARACAAAAA!! Mais o primeiro cara não disse a você que não dava?  Perguntei

Sim, mais ele disse que topava dar se fosse para outro GP, alguém do meio deles. Ai, escolhemos o cara pelo site e chamei o...

Então ele não dava mesmo, por que para sangrar assim é por que ele não ta acostumado a dar. Falei surpreso.

Pois é... Mais e Tu Eduardo, não tem um blog com fotos, informações? Perguntou Mauro

Já tive, mais não achei que agregou muita coisa... As pessoas acessavam bastante, mais pareciam que não viam e liam nada. Faziam as mesmas perguntas. Então tirei do ar. Hoje tenho um blog onde apenas escrevo e relato mais experiências. Expliquei

Tu deveria pensar em fazer um blog divulgando suas fotos. Eu te achei por um anúncio. Só fechei com ti porque enviou fotos por e-mail e te curti. Além do seu preço, barato demais para São Paulo guri. Insistiu Mauro.

Eu sei, mais eu não saio muito da minha cidade e acho que cada lugar tem uma realidade. Se onde eu moro, eu for cobrar o valor que os meninos daqui cobram, vish não ia fazer nada... Expliquei
 Mais posso tentar reavaliar isso, pois sei que se quiser tentar clientes aqui em Sampa vou ter que ter um canal que venda melhor meu passe. Eu faria clientes aqui numa boa... E ae, topa então fazer umas fotos pra mim? Se ficarem legais eu posso testar novamente no blog.

Claro! Vamos te ajudo. 

Passamos cerca de quarenta minutos fazendo algumas fotos. Mauro parecia mais animado do que eu, me dirigia nas posições e cenários nessa espécie de ensaio fotográfico. Ao ver o resultado confesso que curti, mais ainda tenho receio de me expor muito. Uma coisa que eu e Eduardo somos parecidos é procurar sempre ser resguardado com esse lance de muita exposição. Por isso editei as fotos que mostravam meu rosto, pois prezo pela discrição e muitos clientes também buscam isso com os caras que contratam. Em todo caso também acho que possa ser alguma vantagem ter um canal onde o cliente possa ver um pouco mais sobre mim e ver se realmente curte a ponto de me contratar.

Na terça-feira me despedi de Mauro com um beijo, dei um giro ainda pelo centro de São Paulo e voltei para casa, afinal, tinha uma grande foda a minha espera... E eu nem sabia como seria bom...

Pessoal, vocês poderão conferir algumas fotos na página “FOTOS” que criei para expor essas imagens. Não sei por quanto tempo ela ficará no ar, mais ai esta.

O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com

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