Alberto é um cara discreto, másculo e de pouca
conversa, estatura média, porte físico forte, cabeça raspada e expressão séria;
trabalha em multinacional e como hobby gosta de boxe. Conversamos numa noite de
quarta-feira, ele disse que estava estressado e precisava relaxar; Marcamos por
volta de 19h30, próximo a uma praça.
Chegamos ao motel, passamos a portaria e já fora do carro fui abrir a porta do quarto. O espaço era bacana, cama grande, banheira, espelhos em paredes e teto. No canto do quarto, despi-me, sapatos, calça, camisetas e meias, fiquei apenas de cueca, ele me olhou por um instante e fui em sua direção com a intenção de beija-lo, mas ao contrário disso ele me abraçou e jogou-me na cama, ficando com seu corpo sobre o meu. Não me olhou nos olhos, percorreu e cheirou meu pescoço e num movimento rápido rolamos na cama, dessa vez eu estava por cima... Como num jogo de gato e rato saquei que beijar não era a praia dele, então com minha boca fui tateando seu corpo; com chupadas e pequenas mordidas percorri seus mamilos, seu peito, umbigo, virilha, coxas... Até que ele já cheio de tesão tirou seu pau da cueca e colocou na minha boca, segurou forte minha cabeça e em movimentos de vai e vem fazia eu engolir seu membro grosso e suculento.
Associei “nossa” transa a uma luta no ringue, já que Alberto só abria a guarda na condição do prazer mais viril, sem muito romance; Então, de bruços ele relaxou para que eu o chupasse por traz, uma bela bunda, máscula pronta para beijos molhados. Sem que ele esperasse cai de boca por longos minutos. A cada passada de língua, a cada movimento e beijo molhado de tesão e saliva era nítido seu gemido de prazer naquele rabo querendo ser invadido. Já louco de desejo ele me deu a camisinha; encapei meu pau, passei um pouco de gel e brincando em sua bunda melada eu dei suaves metidas. Aos poucos meti mais fundo, mas Alberto não aguentou.
Era hora do segundo round; o boxeador veio para cima, encapou seu belo pau, me colocou de quatro e meteu fundo, começou devagar, mas logo forçou a barra e estocou seu pau em movimentos rápidos e compassados, relaxei o máximo que pude e passa a dor inicial, logo veio o prazer; pedi para ele bombar mais forte. Nada melhor que aliviar o estresse com doses de adrenalina e endorfina, quando liberamos nossa sensação máxima de prazer num sexo bem safado. Alberto meteu e gozou com gosto e com o copo mole e cambaleantes foi para a ducha, enquanto eu fiquei jogado na cama apenas olhando meu reflexo no espelho do teto e por ironia da vida pensei... Tem momentos que esse trabalho é bom demais...
Irônico ou não, eu havia gostado.No trajeto de volta, conversamos sobre diversas coisas. Ele me deixou na mesma praça para que eu voltasse para casa. Fui refletindo sobre a forma como nos moldamos de acordo com o meio que nos cerca. Muitas vezes para não sermos vistos como somos, mas sermos aceitos em determinados nichos sociais nos anulamos num vazio e não nos encontramos nem numa cama e nem nos espelhos do quarto de um motel. É apenas um prazer momentâneo que passa e o vazio persiste. As vezes até nosso sexo é condicionado a isso.
O garoto errado
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