28 de dez. de 2012

CORPOS DISTORCIDOS


Os quadros do período renascentista surgido na Europa entre os séculos XIV e XVI,  retratam muitos santos e imagens celestiais, porém a grande parte do seu acervo também são registros de personalidades como, damas, senhores, rainhas, lords e demais pessoas do clero e alta sociedade. Historiadores dizem que dentro dessas famílias e sociedades haviam também relações escusas e não permitidas, que envolviam sexo, incesto entre outras “mazelas” nada originais nos tempo atuais; Porém, como evidenciar isso sem falar as claras? Eram nesses quadros que muitos pintores aventuravam-se em retratar essas personas em olhares maliciosos e sorrisos distorcidos, basta olhar com mais atenção.

Em pouco meses navegando pela rede a procura de clientes  eu também conheci outros garotos de programa, que assim como eu se auto promoviam nas salas de bate papo. Um deles foi o Junior, um garoto da cidade de Taubaté, moreno, alto, magro, traços delicados e com um dote de fazer inveja, 21cm, embora eu goste dos meus modestos 19.

Foi por intermédio de Junior que eu conheci Erik, um personal trainner que tinha o fetiche de transar com dois garotos e servi-los num tipo de ménage. Nosso primeiro contato foi via MSN, onde tivemos a oportunidade de conversar, ver fotos um do outro e por fim e marcarmos nossa transa.

Nosso encontro foi numa tarde de quinta-feira, ele e Junior vieram me buscar próximo de casa. Combinamos de irmos a um motel afastado da cidade e que ao chegarmos eu me esconderia abaixado no banco de trás do carro a fim de não descobrirem nossa pequena orgia. Já no quarto ao entrarmos eu pude observar Erik, um homem jovem ( 32 anos), alto, branco, olhos na cor mel, forte mais com um pouco de barriga. Seu porte assustava no primeiro momento, mais depois essa primeira imagem ríspida era desfeita.

Bem, no primeiro instante eu fiz uso da expressão “Ficar na minha”. O cliente era do Junior e confesso que fiquei um pouco travado por estar ali como a cereja do bolo. Minhas experiências em trios como garoto de programa haviam sido poucas e ainda eram meio complicadas, pois ponto G todos nos temos, mais achá-lo é a grande charada, porém essa charada é multiplicada com mais pessoas.

Junior e Erik se enroscaram em beijos e chupadas, enquanto próximo eu observava tentando achar um encaixe entre eles. Os 21cm de Junior eram mais atrativos e por isso Erik logo caiu de boca em “seu” garoto, enquanto eu beija Junior como quem mata uma saudade sufocada. Gosto muito deste menino e não conseguia ficar indiferente a sua presença, mesmo que o cliente estivesse em primeiro lugar.

Neste enrosco de corpos nus e salivados de tesão e fissura, Erik pode cair de boca em dois paus, sua habilidade para mamar um pau era um diferencial que excitava eu e Junior ao mesmo tempo. Junior como tinha preferência, encapou sua bela ferramenta e meteu com muito tesão em Erik, que deliciava-se a cada vai e vem, o tesão foi tamanho que Junior não aguentou e explodiu seu pau em leite, gozou sem esperar.  

Mais já gozou? Não acredito! Retrucou Erik.

Eu gozo de novo... Só me dar um tempo, disse Junior.

Pauza para uma ducha e lá estávamos os três lançados na cama, novamente em afagos e beijos molhados. Mais era preciso desenhar cada parte de seu corpo com nossas mão e línguas. Então, enquanto Erik debruçado no corpo de Junior beijava-o como se houvesse uma quarta parede entre nós, eu e ele. Eu aproveite sua bunda vulnerável, acariciei-a e com suaves beijos que lhe provocavam arrepios com minha língua por entre as nagedas, até encontrar uma parte macia, quente e já um pouco dilatada, que se contraia conforme eu passava minha língua. Os gemidos de prazer eram sincronizados com o arrepio da sua espinha dorsal. Era uma tortura permitida e que ao mesmo tempo me trazia prazer.

Após alguns minutos nessa trama, encapei meu pau e com as duas mãos segurei firme a cintura de Erik para meter deliciosamente em seu corpo sedento de prazer. Com toques de sadismo e frase tipo:
“ Você não queria pau no cu? Agora toma, vai, aguenta!”
“Sente gostoso esse pau te comendo, sente”.
Enquanto Erik gemia, eu o comi de bruços, de quatro puxando seus cabelos e em pé, enquanto Junior por sua vez me olhava e se excitava. Momentos depois ele entrou na brincadeira, até que fatigados de tantas acrobacias nos dirigimos para hidro.

Submesos em água morna e espuma, conversamos um pouco sobre trabalho, estudos, viagens, até que Erik pediu que vestíssemos as cuecas que ele havia comprado num sexy shop. São cuecas transparentes, com as laterais presas por um tipo de “crepe”, muito legais. Não era novidade que no Junior a cueca fosse ficar pequena, tanto que rimos dele todo desajeitado com seu novo acessório erótico.

Você gosta muito dele né? Erik perguntou a mim enquanto eu olhava Junior no quarto.
Sim, eu gosto dele, mais não somos namorados... Foi o que respondi.

Na hidro nós batemos punheta um para o outro, Erik queria que Junior gozasse em sua boca, eu gozasse na boca de Junior e ele gozasse na minha boca. Depois dessa chuva de leite, tomamos outra ducha, nos vestimos e lá estava eu abaixado no banco de trás para sairmos do motel. No trajeto de volta levamos Junior a faculdade para pegar sua a van e logo depois Erik me deu uma carona, conversamos um pouco, ele me questionou o por que de não namorar, se tenho vontades, etc...etc... e por fim, prometeu marcar novamente um novo encontro, eu e ele, porém ele disse isso com um sorriso indefinido no canto da boca... Algo que eu ainda não poderia ler, mais teria a uma outra oportunidade... será?



O garoto errado

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