11 de jun. de 2013

SEXO E CÁRCERE PRIVADO

A única diferença entre loucura e a saúde mental, é que a primeira é muito mais comum. [ Millôr Ferandes ]

Um programa estressante se assim posso chamar.  Mariano ligou por volta de 16h querendo um programa para aquele momento, segundo ele, estava em São José dos Campos de passagem e já se encontrava no motel. Zapiando ele viu meu anúncio, gostou e resolveu ligar para marcar. Fechamos o programa para as 17h, me arrumei e fui ao seu encontro. Ao chegar no motel fui até a recepção, apresentei-me e depois de uma confusão com os nomes, pois viram meu RG  e ainda ligaram para o cliente que estava no quarto para confirmar, eu  pude entrar.

Caminhei até a suíte 229 o portão da garagem estava um pouco abaixado, passei por baixo, subi as escadas e toquei na campainha, finalmente veio Mariano. Ao abrir a porta notei seu rosto branco como cera; Entrei no quarto e enquanto Mariano falava eu fiz uma panorâmica. Era uma suíte de swing, com uma hidro para  cinco pessoas, duas camas grandes, polly dance, duas TVs com filmes pornôs, sauna a vapor e roupões e toalhas a vontade. Porém tudo se encontrava numa perfeita desordem. Sobre a mesa havia uma nota de dez reais enrolada como um canudo e ao passar a mão sobre a mesa haviam vestígios de pó... constatei...

O cliente esta CHEIRADO!

Eu não curto drogas, não sou contra quem usa, eu mesmo por pura curiosidade já experimentei algumas;  Porém eu não faço uso de nenhum entorpecente, não gosto e não tenho interesse em incluir isso na minha vida. Da mesma forma eu também opto por não atender clientes que estejam sob efeito de alguma droga. Mas naquele caso o cara havia ligado sóbrio, não informou que curtia cocaína e acabei sendo pego de surpresa. Deparei-me com a situação quando já estava nela. E uma vez estando lá eu tinha duas opções, agradecer e voltar para casa ou ficar com a certeza de manter a situação sobre controle. Optei por ficar...

Mariano era um cara que aparentava ter 28 anos, corpo legal, ruivo, poucos pelos pelo corpo e bonito de rosto, porém um desperdício pois estava agitado e não parecia relaxado. Tirei minha roupa e calmamente tentei conversar com ele.

Então cara, você curte o que? Perguntei
Eu sou passivo, gosto de pau grande e que gozem na minha boca. Eu também curto dar uma cheirada... É de boa para você?

Tranquilo cara... Relaxa. Fui para a cama onde ele estava e logo ele alertou.

Mas assim, eu faço tudo. Não quero que toque em mim... Eu gosto de pegar, eu mando você me pegar e vir pra cima quando eu quero. Entende?

Sim...

Fiquei deitado na cama sozinho a essa altura Mariano já tinha saído e ido para a outra cama. Com muito custo ele foi se aproximando e demos alguns pegas, mas sem beijos. Em alguns momentos ele chupou meu pau e ficou de quatro para que eu me esfregasse nele. Mas logo ele se esquivava indo para outro canto.
Nesse período o celular dele toca, ele atende e autoriza a entrada de mais um cara.

É o seguinte, eu chamei outro cara também...

Você chamou outro garoto de programa? Perguntei

Não, foi esse cara que trouxe o pó para mim e eu pedi para ele pegar mais. Respondeu colocando o roupão.

Nesse momento eu me vesti rapidamente enquanto pensava o que eu estava fazendo ali. Não demorou muito o cara subiu, bateu na porta, abri e ele já foi direto acertar com Mariano. Pó entregue e pagamento feito o cara foi embora e mal me encarou. Mariano ligou na recepção do hotel autorizando a saída do seu fornecedor e logo desfez um papelote sobre a mesa e cheirou uma grande quantidade.

Eu to com vontade de fazer uma coisa... Disse

O que seria? Perguntei

Quero ir em uma sauna que tem por aqui. Você iria comigo? Eu te pago agora o combinado e fechamos mais 300 para você me acompanhar. Mas assim, eu quero que você me acompanhe e atice os caras lá para me pegarem. Mas você não precisa transar com outro e nem ficar lá se pegando. Blz? Disse ele caminhando pelo quarto. Topa?

Sim, topo. Respondi. Aquele jogo de gato e rato estava cansativo, sem contar ele na paranoia delirante  de não sair do ponto morto. Ele me pagou o combinado no primeiro tempo do programa e foi se vestir.

Então, vamos? Tentei pilhar ele para terminar de se vestir.
 Cara, vamos fazer o seguinte. Você tem algum amigo que possa chamar para vir agora para cá?
Sim, tenho. Você prefere?
Prefiro, chama ele então e diga que acerto o preço aqui, ai não vamos a sauna. Disse

Peguei meu celular e liguei para dois amigos, um deles estava enrolado e não retornou a ligação, então fechei com Caio, porém o alertei que o cliente estava cheirado, mas que pagava bem. Ele topou vir e vinte minutos depois estava no motel conosco. Mariano tentava situar Caio, mas ele estava num ponto que não conseguia articular as ideias.

Então cara, o lance é o seguinte, eu sou passivo e pra mim importa pau grande e duro. Eu curti o Eduardo e quero curtir com vocês dois, mas preciso relaxar primeiro... Disse ele andando pelo quarto.

Discretamente me aproximei de Caio. Cara, ele ta cheiradasso. Veio um cara aqui trazer mais pó para ele, então vamos ficar de boa e deixa que ele venha até a gente, pois ele não gosta que o “peguem”.

Você podem ficar a vontade, só vou pedir para vocês um favor. Desligar e esquecer o celular, sem foto, sem vídeo, quero que fique tudo ali no canto. Assim o fizemos, percebemos que a paranoia dele era que registrássemos algo.

Ficamos eu e Caio peladões na cama dando uma pegadas de leve, já que Mariano mas parecia uma cadela no cio, vinha para perto da gente, arrebitava a bunda e quando partíamos para cima ele se contorcia todo na cama e saia. Certo momento quase caiu da cama, nessa hora tivemos que rir...hehehe
Como o infeliz só ficava caminhando pelo quarto, fumando e não relaxava de jeito nenhum, resolvemos eu e Caio curtir uma boa transa, afinal era para isso que estávamos lá. Inclinei meu corpo sobre o de Caio e cai de boca em seu pau grande de grosso, chupava com vontade meu amigo, era uma delicia, logo ficamos aos beijos e não demorou muito para Caio me lubrificar e me colocar de pé para meter de frente para um grande espelho. Ele começou devagar, mas logo não aguentou e começou a bombar no meu cu com muita vontade.

Que saudade de você... Como você da gostoso. Nem meu namorado da assim. Disse no meu ouvido.

Logo veio Mariano e deitou-se na cama arrebitando a bunda. Paramos e fomos para perto dele, enquanto Caio pegou ele por trás eu dei meu pau para ele chupar, mas como era de se esperar ele esquivou-se como uma minhoca de debatendo para não virar isca e saiu, continuou sua caminhada pelo quarto.

Na cama fiquei de bruços então Caio veio por cima de mim, como ele já havia metido gostoso e forte meu cuzinho já estava dilatado, assim sem dó ele recomeçou, colocou tudo em mim e ficou um vai e vem gostoso, nossos corpos estralavam com barulho do saco dele batendo em minha bunda, nós gemíamos muito. Mariano voltou e tentou participar, mas como estava agitado logo saiu. Caio era delicioso, com um corpo atlético e pele morena eu também não pude resistir, deitei de barriga para cima, ele embaixou meu pau duro sem seu cuzinho e começou a cavalgar em mim, era uma delicia sua bundinha pequena.
Fomos para a banheira para relaxar... Mariano por sua vez não quis entrar para participar e também não deixava que nos aproximássemos dele, não se deixava tocar, o máximo que ele fazia era pegar em nossos paus. Na hidro eu e Caio curtimos alguns minutos, até que vi o horário, já passavam das 20h, e o horário combinado com Mariano era até 20h. Avisei Caio para nos arrumamos, pois se dependesse de nosso cliente ficaríamos ali sem horário para sair. Nos vestimos e falei com Mariano para acertarmos os valores pois o tempo já havia acabado. Ele acertou com Caio e disse que acertaria comigo, porém, antes fez uma outro proposta.

Cara, eu dobro o valor de vocês se ficarem aqui comigo por mais tempo...

Óbvio que não aceitamos, pois já passavam das 20h, o cliente estava louco de tanto cheirar, além do mais eu e Caio estávamos cansados e com fome. Agradeci a oferta, mas disse que teria que ir embora, pois já era tarde, disse a ele que numa próxima poderíamos fechar mais tempo, mas eu não estava com essa disponibilidade para aquele dia.

Bom, eu havia acertado com você 500, certo? Eu já te dei quanto? Perguntou Mariano.

Você me pagou 200, faltam 300.  Respondi

Não, mas depois eu acertei com você 1400 para você ficar até a noite. Então te devo ainda 1000. Disse.

Não cara, foi 300...

Mesmo que eu tentasse explicar o cara estava tão louco que entrou numa paranoia de 1400, se ele me pagasse os 1400 eu confesso que pegaria essa grana por toda dor de cabeça causada e iria embora sem culpa nenhuma. Mas o fato é que ele não tinha esse valor em dinheiro vivo, embora ele fizesse questão de me pagar. A conclusão era que ele estava nos enrolando e nos mantendo no quarto com ele e sacamos isso, pois nem meus 300 ele pagava. Depois de muitos minutos eu falei firme com ele.

Cara, não quero os 1400! Paga os 300 e pronto. Anda! preciso ir embora. Vamos cara, já deu nosso tempo!

Vai pagar ou não vai? Disse Caio de forma ríspida.

Mariano então deitou na cama, abriu a carteira tirou um bolo de notas de 50 e 20 e contou meio enrolado e me deu. Confere ai se tem 1400, mas acho que está faltando. Disse

Como não adiantava explicar, eu contei a grana paga e havia um pouco mais do que os R$300 combinado no início; claro que ele nem percebeu, pois estava chapado de pó, e confesso que também não fiz questão de lhe devolver a diferença . Podem até me julgar sem caráter por isso, mas listo aqui os motivos.  Primeiro, eram 21h, ficamos uma hora a mais para tentar sair do quarto, pois ele não nos deixava ir embora;  Segundo, ele nos colocou em risco, não nos comunicou que curtia pó e que iria ficar o programa INTEIRO cheirando; Se esse cara tem uma overdose ou passa mal, quem se ferrar? Os infelizes garotos de programa, pois até convencer alguém que caímos de paraquedas naquele quarto de motel história já tinha dado um BO sem fim; E terceiro, o estresse que ele nos gerou, parecíamos responsáveis por ele, sem ter que ser e ainda estávamos convencendo-o a nos liberar.

Bem, feito o pagamento a duras penas fomos para a porta do quarto...Mas ainda não havia acabado... Mesmo nos pagando ele ainda queria acertar a diferença dos tais 1400 que ele havia encanado. Eu nesse momento já tentava me desvencilhar para ir embora com Caio.

Cara, ta tudo certo, agora vamos embora, Ok? Prazer em te conhecer.

Não, pô, espera cara!  Não é assim... Fica mais um pouco, eu pago mais...

Não podemos, temos que ir... Se você estive outro dia na cidade é só ligar que combinamos. Caminhamos até a porta, descemos as escadas e acionamos o controle da garagem para sairmos. Não contente, Mariano veio atrás de nós de roupão.

Pô cara, espera ai, não é assim...

Como assim, não é? Nosso tempo já deu? Temos que ir embora, nós não vamos ficar mais! Volta para o quarto, você ta de roupão no meio do motel cara... Dizíamos em vão para ele

Como não havia jeito entramos no carro de Caio e fomos em direção a saída; Na portaria pedimos a recepcionista que abrisse o portão pois o cara não queria nos liberar e queríamos ir embora.

NÃO ABRAM O PORTÃO! EU NÃO VOU LIBERAR ELES! Gritou o infeliz de roupão.

Formo-se então o show na portaria do motel, duas recepcionistas constrangidas sem saber a quem ouvir, Eu e Caio explicando a situação e um doido de roupão num frio de lascar trincado de pó falando para voltarmos para o quarto.

EU QUERO O RG DE VOCÊS!

Do que vai adiantar isso cara? Você ta louco! Disse Caio

Foi então para a recepcionista. MOÇA, EU QUERO O RG DELES!

Pode passar moça, imprime ai para ele. Olha, se você quiser autografamos pra você. Eu disse, já irônico, era o que restava

Senhor, não posso passar o RG deles em hipótese alguma. O senhor precisa voltar para o quarto, Vamos acertar as contas lá. Disse a recepcionista vendo o estado deplorável de Mariano.

 O cliente sem nexo nenhum queria que voltássemos ao quarto com ele, porém fomos categóricos.

CARA, JÁ DEU NOSSO TEMPO! NÃO VAMOS VOLTAR!! VAI PARA QUARTO ACERTA A CONTA OU VAMOS CHAMAR A POLÍCIA! É ISSO QUE VOCÊ QUER? ESCANDALO?!

Enquanto ele foi para o quarto falando baboseiras a gerente do motel veio ao nosso encontro e como não dava para tapar o sol com a peneira jogamos limpo. Nos apresentamos e relatamos tudo, explicamos que o cara marcou um programa e ao chegamos no motel ele estava consumindo cocaína, ficamos o período combinado, o tempo havia acabado por esse motivo acertamos as contas com ele e queríamos ir embora.

Olha, entendo o lado de vocês, nós vimos tudo. Mas ele alega que sumiu o chip do celular dele. Ele também não pagou a conta e nem o consumo, por isso eu não posso libera-los. Disse a gerente

O celular dele ta lá! Ele é louco! Outra coisa, O quarto está no nome de quem? Perguntou Caio já irritado

Dele. Porém aquela suíte é uma suíte de swing, todos participantes que estavam no quarto são responsáveis, principalmente se acontece algo como o ocorrido. Explicou a gerente

Isso é cárcere privado! Vocês estão nos mantendo presos aqui por que um cara drogado disse que não é para liberar a gente! Se não tem como resolver vamos chamar a polícia. Ameaçou Caio

Calma cara! Já estamos na merda, vamos pressionar ele para pagar a conta, senão tiver como, ai chamamos a polícia... Tentei tranquiliza-los

Tudo bem, se ele não pagar a conta vocês também não são obrigado. Podem chamar a polícia se quiserem, só que ai vai todo mundo para delegacia... Eu vou até o quarto com a máquina de cartão para ver se ele paga. Ele pagando tudo e dizendo que não tem problema vocês serão liberados.

E lá se foi a gente para a suíte 229 para uma missão que parecia impossível. Instantes depois eu recomendei que Caio fosse também para pressionar o cara. Mas eu também não aguentei ficar naquela agonia e fui atrás. Chegamos na suíte e Mariano já estava vestido, com sua bolsa em punho na saída do quarto. A gerente estava lá e pediu que fossemos para a recepção para fazerem vistoria no quarto.
Na recepção o carro de Caio já estava pronto para sair, mais ainda não podia... Enquanto isso Mariano ia e vinha da sua 4x4 procurando sei lá o que. Perguntamos a recepcionista se estava tudo certo.

O quarto está pago, mas ainda tem um consumo de R$115,00, que ele não acertou...

Chamamos Mariano, ele ainda titubeando passou uma, duas, três vezes o cartão e já estava sem saldo. Então eu e Caio rachamos a conta do infeliz e pagamos (Usei o plus a mais no cachê). Mariano ainda veio argumentar com a gente. Não demos bola, ele ainda tentou abrir a porta do carro e querer tirar foto do nosso rosto com um tablet... louco mesmo...

Contas pagas, carta de alforria assinada, saimos Caio e eu no carro cantando pneu... E lá ficou Mariano, com seu nariz branco, seu pau mole e cara desbotada.


O garoto errado

garotoprivado@hotmail.com

Um comentário:

  1. kkkkkkk Xorei de rir com a descrição do estado deplorável do cliente :P

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