7 de fev. de 2013

SEXO HARD CORE

Nem tudo é o que parece, lobo em pele de cordeiro hoje é um fato cada vez mais corriqueiro; Até nós mesmo nos vemos prestando este papel. Mas cuidado! Um dia qualquer você pode ser a ovelha...E o lobo... Ah lobo não vai querer conversar com você, ele vai querer apenas a sua carne tenra, quente, com sangue novo correndo pelas veias... E na ocasião a ovelha fui EU!

Conheci Olavo á pouco tempo, um quarentão com corpo de 25, enxuto, definido, moreno, cabelo raspado, olhos castanhos e muito cordial. Nosso papo pelo chat foi bem rápido e prático, ele me add no MSN, trocamos algumas informações, fotos e ele disse que gostaria de agendar comigo numa sexta-feira. Chegada à referida sexta, ele mandou sms confirmando nosso encontro para 17h num bairro nobre de São José dos Campos. Cheguei em seu prédio e o porteiro liberou meu acesso. No elevador olhei no espelho, ajeitei a gola da camisa polo, conferi cabelo e halito que estavam de acordo. Saltei do elevador e no hall de entrada podia-se ouvir o som alto com músicas da década de 80, tocava AHA – Tak on me. 

Olavo atendeu a porta. Poxa! Até que enfim você chegou! Pode entrar! – Usava apenas um short branco e segurava uma traça de vinho. Ao entrar na ampla sala minhas pupilas retraíram-se um pouco. O apartamento era quase todo branco, estande, sofá, tapete e demais objeto. Em um dos cantos que ligava a sala a uma sacada com uma janela ampla podia-se ver o céu, que estava também nublado, com nuvens opacas, brancas sem vivacidade. Na varanda havia uma pequena mesa de vidro com três cadeiras também brancas.  O único objeto que destoava em meio aquela atmosfera branca, era a taça de vinho que Olavo segurava em uma das mãos. Antes que eu pudesse me sentar no sofá, ele me deu um short branco. 

Toma! Vai ao banheiro tire sua roupa e vista isso!  Mandou.

 Ao retornar a sala ele pediu para que eu sentasse-me ao seu lado para que pudéssemos conversar. Em muitos programas é normal o cliente querer conversar e perguntar sobre a vida do Boy (termo usado para chamar o Garoto de Programa), porém é habitual essa conversa acontecer após a transa, já com o tesão sobre controle. Mais nesse caso a situações foi invertida. As musicas rolavam em som ambiente, porém um pouco alto. Eu me sentia dentro de um daqueles clips retrô, sem muito nexo, um apartamento todo em tons de branco, um cara figurão ao meu lado, ambos de shorts branco, num sofá branco e uma única taça de vinho... Eram muito estranho estar num ambiente onde o branco predomina. 

Então você é o Eduardo?  Qual a sua idade? Indagou Olavo 
26 anos! 
Você se droga? Bebe? 
Não me drogo e nem bebo, apenas socialmente. Respondi olhando em seus olhos 
E você esta nessa porque precisa de grana ou curte homens também? 
As duas coisas! Eu sinto atração por homens e também preciso de grana, então juntei as duas coisas e estou aqui. Tentei responder de forma objetiva. 

Eu pergunto por que eu não gosto de mentiras! Disse ele em tom firme – Nesta hora tocava Sweet Dreams da banda Eurythmics. Ele continuou... 

Pode rolar algo muito legal entre a gente, eu procuro um cara fixo com quem eu possa sair, chamar uma vez por semana e até viajar. Estou vindo de São Paulo para cá e não conheço muita coisa. Lá eu fiquei com um Garoto de Programa por cinco anos! Ficamos amigos, nós viajávamos e até rolou situações em que eu só pagava os gastos da viagem. 

Certo. Apenas acenei com a cabeça tentando decifrar onde ele queria chegar. 

Então, se você quer seguir carreira nesse segmento, saiba que você pode ganhar muito dinheiro, mais é preciso ter foco. Você precisa estudar idiomas, não se drogar, cuidar do corpo, da aparência e saber se relacionar. Tenho um amigo que é Garoto de Programa e tem minha idade, 45 anos, mais o cara se cuida, fala cinco idiomas, já viajou quase a Europa inteira como acompanhante  e com a grana que ganhou comprou um apartamento na avenida Paulista em São Paulo. Mais por que? Por que ele tem foco! Disse ele categórico. 

Olhando em seus  olhos e ouvindo as palavras que saiam da sua boca eu me sentia sendo avaliado a cada instante, parecia que eu estava dentro de um processo seletivo para o qual não fui chamado... Seguir carreira? Manter o foco? ... Situações que eu como Eduardo não havia planejado. Terminada a sabatina começamos a nos pegar na sala sob a nevoa branca dos poucos moveis instalados. Com beijos demorados e molhados eu podia sentir o gosto do vinho tinto em seus lábios. Olavo levantou-se e me convidou para o quarto que acompanhava a nevoa branca... Cama, colcha, guarda-roupa e detalhes brancos ao som da banda gótica The Cure. 

Ajoelhados sob a cama nos beijávamos enquanto nossas mãos percorriam nossos corpos. Olavo pegou em meu pau por dentro da bermuda e o tirou para um dos lados apertando-o dd forma gostosa em sua mão. Nus na cama nos beijamos deitados um sobre o corpo do outro, beije cada parte do seu corpo lentamente, Olavo gemia a cada toque molhado... Até que ele inverteu o jogo, a partir daí sua expressão mudou... Deitado e sem eu menos esperar, ele meteu a seco dois dedos no meu cu... E eu que estava num tremendo tesão, fui ao chão, pois doeu demais...Seria cômico se não fosse a dor. Creio que tratando de sexo há gosto para tudo, desde os fetiches apimentados, os violentos e até os escatológicos com a famosa chuva de ouro (Urina) e até defecar sobre seu parceiro. Arghhh! 

Voltando a transa com Olavo, eu tive que disfarçar a dor que senti para não quebrar o tesão dele, afinal ele era um cliente em potencial. E acho que consegui pois ele não parou de meter seus dedos em meu cu, que acabou acostumando, porém o estrago já estava feito, a dor me cortou todo o tesão...Olavo encapou seu pau, me deixou de bruços e começou a meter forte, cada vez mais forte. Eu gemia alto, pois não conseguia disfarçar a dor que estava sentindo, parecia que os gemidos o estimulavam mais ainda, pois ele bombava com muito gosto em meu cuzinho. Der repente sua boca percorreu todo meu pescoço, ombros e orelhas, muitas vezes mordendo-a e puxando. Nunca desejei que uma transa acabasse tão rápido, mais é nessas horas que o tempo demora a passar. 

Quero te comer de frango! Disse ele entusiasmado. 

Fiquei de barriga pra cima, Olavo levantou mais penas, colocou meus pés sobre seus ombros e com a mesma voracidade começou a meter sem dó. Ao som de Boys Don`t Cry ele me olhava firme e me fodia com vontade, sério, sem expressão de prazer, ódio ou alegria, ele apenas fodia sem parar. Eu sentia suas bolas batendo em minhas pernas. Logo depois cavalguei e por fim ele me pegou de bruços novamente, metendo tão forte que eu já não conseguia mais disfarçar a dor... Até que ele explodiu em leite e eu desabei na cama com meu corpo atravessado e a cabeça pendente para frente fora da cama. 

Logo depois tomei um banho demorado para reanimar meu corpo, vesti minhas roupas e enquanto calçava meu tênis Olavo bebia mais vinho. 

Bom, então quero que você reserve todas as sextas-feiras a tarde para mim, Ok? Claro que terão algumas sextas em que estarei ocupado ou viajando, mais a principio será toda semana. Disse ele. 

Sério? Ok, ficamos combinados assim então – Respondi sem ao menos ter certeza se voltaria... 

Gostei muito de você! Seu dinheiro está na estante. Continuou ele 

Peguei a grana, coloquei no meu bolso com meu celular. 

Vem, vamos sair da mira da janela, deixa eu me despedir de você. Disse Olavo.

Nos abraçamos, ele me deu um selinho. Olha, se você quiser me ligar, almoçar, é só dar um toque. Agora você já sabe o caminho. Caminhamos até a porta e chamei o elevador. 

E lembre-se, nada de drogas, cuide-se rapaz. 

Entrei no elevador e desci, exausto, de fato eu não que aquela transe fosse me deixar com o corpo tão mole. No ônibus eu pensava em ir embora para minha casa e descansar, porém um outro cliente perguntou por sms se eu estava disponível e eu afirmei que sim.  Segui rumo ao centro da cidade para encontrar Aldo, um cara que aparenta ter cerca de 35 anos, estatura média, fortinho, peludo e de fala mansa. Antes de ir para o motel ele me convidou para tomar uma cerveja. Por que não? Aceitei... 

Enquanto bebíamos trocamos uma ideia sobre viagens, estudos, entre outras coisas... Resumindo: Fiz programa com Aldo, ele disse que era ativo, mais também queria tentar ser passivo. Na transa ele se mostrou bem calmo, ao contrário de Olavo. Tentei come-lo, meti um pouco devagar, mais ele reclamou de muita dor, por achar meu pau grande (19cm – acho normal), então tive que parar. Já fatigado na saída do motel pintou mais um cliente, esse por sua vez era exclusivamente passivo, então resolvi atende-lo para matar minha vontade de meter em um cuzinho. Chegando em seu apartamento, que era próximo ao motel onde eu estava, o terceiro cliente me esperava só de cueca, tirei minha roupa e ele caiu de boca no meu pau, chupova sem parar, seguimos para o quarto, chupei sua bundinha lisa, lambusei o rabo dele com gel, coloquei camisinha e meti em diversas posições. O cara derretia-se todo por um pau duro em sua frente. Passei mais duas horas no apartamento dele. Cheguei em casa meia noite, estava exausto... 

Sexo...Sexo... Sexo... Ah, o sexo pode tirar a sensatez e a sanidade de uma pessoa. Mais... E os objetos sexuais como Eduardo, o que seriam depois do último gozo?   

O garoto errado

Um comentário:

  1. Ao som de Boys Don`t Cry Eduardo descobriu para o que estava ali, engolindo o choro e a rola de Olavo que, por sua vez, queria engolir White sem dó nem piedade. Um verdadeiro lobo mau.

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