28 de fev. de 2013

O NOVATO


Por fora, já desistiu. Por dentro, sempre descobre uma desculpa para recomeçar.
[Fabrício Carpinejar]

Conheci Renato por acidente, era 3h30 da manhã eu estava na sala de bate-papo zapiando em busca de clientes e um cara que se dizia militar puxou papo comigo. Conversamos por vários minutos, ele disse querer marcar algo para o dia seguinte e deixou o número do celular pedindo que eu ligasse dentro de alguns minutos para confirmamos um ponto de encontro. Aproveitando a deixa eu também resolvi fechar tudo, escovar os dentes e cair na cama e como combinado eu liguei para o cara. Embaixo do edredom disquei e alguém do outro lado atendeu.

Oi, é o Eduardo. E ai tudo confirmado para hoje mais tarde?  Disse a ele.

Alô? Quem ta falando? Uma voz grave perguntou.

É o Eduardo, você pediu para eu ligar...

Eduardo? De onde?

Como de onde? Do chat, estávamos teclando agora pouco e você pediu para eu ligar...

Cara, você bebeu?

Deixa quieto... Desliguei pois vi que não chegaríamos em lugar nenhum.

Desligamos e fomos dormir. Como sempre costuma ter um louco pra tudo, eu fiquei tranquilo, pois de cada dez caras que marcam algo pelo menos uns sete desistem por medo ou receio.  No dia seguinte como o número de Renato ficou registrado no meu celular eu insisti perguntando se ele lembrava-se de mim e ele negou ser o mesmo cara que havia teclado comigo. Porém, ficamos nos falando por SMS; Logo ele me adicionou no MSN e começamos a falar diariamente e consequentemente nos conhecer um pouco mais.

Renato era um cara de temperamento tranquilo e espírito sonhador, com 23 anos, branco, cabelos curtos, castanhos escuro e boca carnuda íamos criando uma amizade cúmplice de confidencias, aos poucos passei a ver nele alguém próximo no meu dia a dia e isso me fazia bem. Ele era meio avesso aos meus relatos e a minha profissão como Garoto de Programa, dizia não ser capaz de sair com alguém que não tivesse tesão ou não conhecesse direito. Entretanto mostrava-se bastante curioso sobre minhas transar, as pessoas com quem eu circulava e como tudo acontecia.

Numa tarde qualquer recebi um sms dele:

CARA, VOCÊ NÃO SABE O QUE ME ACONTECEU! PERDI MEU EMPREGO!

Relaxa, logo aparece um outro melhor. Você também vai ter um tempo para isso. Respondi tentando tranquiliza-lo.

Era terça-feira de manhã, havia passado a noite anterior em São Paulo com um cliente. De volta a minha cidade tratei de por a malhação em dia. Voltando da academia Junior enviou um sms pra mim.

Du, eu marquei eu e você e mais um cara para uma transa com o Fernando. Mais na verdade não tem outro boy na parada, eu só disse isso para o Fernando se animar e marcar com a gente. Tem como você fechar com ele só eu e você?

O Junior só me arruma para cabeça... Fernando é um de nossos melhores clientes, dono de um Veloster preto, é educado, cheiroso, com grana e muito safado. Adorava fodas com mais de um boy e era fato que ele se animou com essa pilha que o Junior colocou nele.

Apressei o passo, pois precisava encontrar outro boy ou então inventar uma boa desculpa para fechar somente eu e o Junior. No primeiro momento mandei um SMS para ele.

Fernando, um dos caras desistiu... Ele priorizou um outro cliente que queria hoje também. Beijo, Edu

Ahhh!! Tem outro? Respondeu

Com o celular na mão disse sozinho. Puta que pariu! O cara ta pilhado...

Conectei meu MSN em busca de algum outro GP que conheço, mais ninguém estava online. Mandei sms e nenhum boy me respondeu. Então tive uma ideia, quem sabe poderia funcionar... Digitei um sms e mandei.

PRECISO QUE ENTRE NO MSN AGORA!

Não deu três minutos e lá estava a janela de Renato online.

Sem rodeios fui direto ao ponto, fiz uma proposta.

Cara, é o seguinte. Eu e Junior temos um cliente muito bom para hoje a noite. O cara é um de nossos melhores clientes e paga muito bem. Ele quer mais um boy para treparmos juntos. Você topa?

Alguns segundo em silêncio, e...

TOPO!

Caraca cara! Topa mesmo?

Topo, como é a parada? Disse Renato

A partir dali ficamos uns 10 minutos fechando os detalhes do programa. Logo comuniquei a Fernando que havia fechado o terceiro Boy e ele prontamente respondeu confirmando o horário.

Conversei um pouco com Renato e fiz algumas recomendações: como, higiene intima em dia, não encanar e pensar na transa como programa, mais sim como algo prazeroso liberando seus desejos, assim ele evita ficar nervoso e broxar. Outro ponto era lembrar que numa suruba você pode e deve curtir todos os participantes, porém o cliente sempre tem prioridade, por último, tomar iniciativa e procurar perceber se o cliente é acanhado ou atirado, a partir daí você pode ou não conduzir a transa.

Era 20h20 estávamos eu e Renato no local marcado para sermos apanhados por Fernando, que havia ido buscar primeiro o Junior na faculdade. Enquanto eles não chegavam fiquei batendo papo com Renato e o tranqüilizando. Embora ele parecesse bem calmo e animado. Durante nosso papo havia um cara próximo a nós e ficou nos encarando, acho que ele ouviu algo sobre nossa conversa e pode ter ficado interessado. Não demorou muito e um Veloster preto encostou próximo a nós, Junior baixou um pouco o vidro e nos mandou entrar.  No carro fomos conversando e Fernando mostrou-se bem animado por conhecer Renato.

Ao chegarmos no prédio descemos todos do carro e subimos pelas escadas, o apartamento de Fernando era no segundo andar.  Ele é o tipo de cara que gosta de nos deixar a vontade, nos ofereceu água e refrigerante. Seu apartamento é muito bem decorado, com um sofá volumoso em formato L, uma estante decoradas com artigos comprados em diversas viagens para fora do Brasil e muitos Báus, de diferentes tamanhos e tipos. Creio que ele tenha um hobby por colecionar baús. De certa forma é um objeto legal, eu mesmo tenho dois, um deles é mais antigo, com detalhes em aço e madeira maciça, já o outro é bem vagabundo, de madeira compensada.
No sofá começamos os quatro a nós pegar, Fernando tomou a iniciativa com Renato, pois era nítida a curiosidade dele pelo “Novato”, enquanto eu e Junior continuamos no outro extremo do sofá; A coisa esquentou de tal forma que o sofá ficou pequeno para nós e fomos todos para o quarto.

Nos pegávamos mutuamente. Fernando ficou por cima de Renato beijando-o, enquanto eu beijava a nuca de Fernando e Junior me acariciava por trás, logo depois ficamos eu e Junior em pé na cama, nos beijando e apontamos nossos paus para Fernando que caiu de boca, revezando-os; Renato aproveitou e deitado na cama chupava o pau de Fernando, que gemia de tesão. Eu e Junior por sua vez continuamos nos beijando ... O tesão era tanto que fizemos um trenzinho, Fernando começou a fuder Renato de quatro, aproveitei encapei meu pau, e começei a comer o cu de Fernando e Junior por sua vez ficou me fudendo por trás. Quatro corpos colocados em sincronia, uma delicia, os gemidos dos quatro a compassos diferentes preenchiam todo o apartamento. Meu corpo começou a ficar molhado de suor e tesão. Então formamos duplas, Junior continuou fudendo Fernando de frango assado, mais quem roubou a cena fomos eu e Renato. Peguei-o também de frango, seu cu era tão gostoso que fiquei pilhado nele, metia forte e vigorosamente e ele me deixava mais louco com palavras que me excitavam...

Vai fode! Vai! Isso! Me come gostoso! Meti, meti mais, vai!!

Eu metia com tanta força que ouvia meu saco batendo em sua bunda, esse barulho deixou todos loucos no quarto. Fernando e Junior que estavam fudendo ao nosso lado não aguentaram, por um instante pararam e ficaram nos olhando. Eu suava de tanto meter naquele guri. Que delicia! Bruscamente tirei meu pau da bunda de Renato para não gozar, pois estava muito bom. Fernando então revezou o cu de Renato comigo e fez o novato cavalgar no seu pau. Voltei a pegar Junior que de tanto tesão pelas bombadas que viu eu dando em Renato quis tentar dar pra mim.

Vai devagar Du... pediu ele deitado de bunda pra cima.

Com todo jeito possível deitei-me sobre Junior e beijando seu pescoço fui colocando meu pau devagar, mais ele nem deixou eu começar...

Tira! Tira! Perae! É muito grosso... Reclamou Junior

Caraca Ju, meti só a cabeça cara. Vamos tentar de novo, vai? Rindo muito eu pedi outra chance, afinal Junior tem uma bela bunda, pequena, mais bonita.

Mais vai devagar... Recomentou

E como era de se esperar ele nem deixou eu começar a meter, travou o a bunda de tal maneira que era nítido que ira doer... Ficamos rindo do Junior, enquanto Renato ainda cavalgando sobre Fernando, só que agora devagar. Então, fiquei de bruços e Junior deitou-se por cima de mim e começou a me fuder alternando os ritmos. Uma das paredes do quarto era toda espelhada e nos víamos trepando a todo instante. Haviam mais baús decorativos. Era louco, mais eu me perguntei quantos segredos caberiam dentro deles? Quantos gemidos e sussurros haviam guardados ali dentro? Da casa toda, o quarto é nosso esconderijo do mundo, é nele que nos revelamos. Porém, aquele quarto era diferente, haviam três paredes sólidas e uma com reflexo para o infinito, espelhava nossa alma vulnerável... E ali eu me defrontei com Eduardo, olho no olho.

Estávamos suados com nossos corpos quentes e dilatados, eu sentia o pau de Junior entrando e saindo quente da minha bunda, e por sua vez gemendo muito por cima de mim.

Nossa Du, que gostoso. Dizia Junior de olhos fechados.

Vou gozar... Rapidamente Junior tirou seu pau, tirou a capa e gozou nas minhas costas. Bastou isso e desabou na cama. Eu como não tinha gozado aproveitei que Renato estava ainda por cima de Fernando, só que apenas beijando-o com seu corpo debruçado sobre o dele e a bunda empinada. Não resisti, vi aquele rabo todo dilatado e cai dentro com meu pau latejando. Renato gemeu alto e comecei a fuder seu cu. Ele parecia estar adorando. A cena era muito gostosa de se ver no espelho. Dessa vez eu queria gozar então metia forte no guri novato, enquanto ele gemia com sua boca colada na de Fernando, que o abraçava e abria sua bunda para eu meter.

Aguenta vai! Ta gostoso? Da pra mim, da? Deixa eu te fuder... Eu dizia a ele para o excitar e fazer ele aguentar o segundo round de bombadas.

Vou gozar... Vou por leitinho em você... Não demorou muito e gozei (com capa) gostoso sem cima de Renato. Fui o segundo a desabar na cama.

Nossa Ju, a sensação térmica que estou é de 50 graus!

Junior ria da minha cara, enquanto Renato e Fernando gozavam por último.

Fomos os quatro para o banho nos revezando em duplas, exaustos mais com uma sensação gostosa. No banho olhei para Renato e com um sorriso sacana eu vi que ele tinha curtido e mandado muito bem. Já arrumados na sala esperando para irmos embora, Fernando parecia o mais animado de todos, nos pagou o combinado e disse que em breve iremos marcar outras. Deixamos Junior de volta a faculdade e logo depois ele deixou eu e Renato no centro da cidade e cada um tomou o rumo de casa.

Não sei o que se passou na cabeça de Renato, mais com certeza foi uma experiência diferente para ele. Acho que ele curtiu fazer seu primeiro programa. De alguma forma é como se ele tivesse passado para o outro lado e talvez tenha se deparado com uma situação diferente da qual ele imaginou. É como nossa cabeça fosse um baú fechado. Porém, se um dia tivermos o atrevimento em abri-lo podemos nos surpreender com o outro lado do mundo que não conhecemos... Viver é arriscar-se constantemente. Você pode não gostar, pode gostar pouco ou... pode gostar muito.

O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com


21 de fev. de 2013

GIRO PELA SELVA DE PEDRA


Não é que eu tenha medo de morrer. É que não quero estar lá na hora que isso acontecer.
[ Woody Allen]

Um dos maiores nichos para um Garoto de Programa é poder trabalhar em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, meios que possibilitem altos ganhos financeiros. No meu caso eu sou de uma cidade do interior paulista, o que limita meu ramo de atuação e muitas vezes desvaloriza meu trabalho. Mais...como quem está na chuva é para se molhar, eu resolvi alçar novos voos atirando-me de cabeça no mercado e arriscando um pouco mais além da minha zona de conforto, se é que posso chamá-la assim... Fui fazer programa em São Paulo.

A oportunidade pintou a partir de um anúncio que fiz em sites de classificados gratuitos, onde são anunciados vários serviços e produtos, entre elas o SEXO. Mauro é gaucho, é empresário e estava em busca de um boy para passar uma noite com ele num hotel em Sampa. Viu meu anúncio, minhas fotos, gostou e ligou me fazendo a proposta de uma noite, acertamos os detalhes da viagem e trocamos MSN para conversarmos um pouco mais e combinar horários e valores.
Fiquei bastante empolgado com a possibilidade de viajar, pois seria meu primeiro programa fora da rota que costumo fazer. Entretanto fiquei com bastante receio, pois não era a primeira proposta de viagem que recebo, entretanto nenhuma delas havia sido fechada até o momento. Muitas vezes o cliente liga, faz toda uma proposta e dias depois evapora do mapa e não da satisfação alguma.

Alguns dias se passaram até que topei a proposta de ir para SP. Considerando que Mauro me passou bastante segurança, eu também me senti um pouco em casa por já conhecer a cidade. Afinal, morei lá durante um ano e pude vivenciar muitas coisas. No caso de algum imprevisto,eu conseguiria me virar por lá, além de voltar para minha casa bem rápido.

Embarquei para São Paulo às 19h, após o horário de pico da marginal. No trajeto eu troquei sms com meu amigo Junior, um deles foi meio melodramático:

Ju, se eu não entrar em contato com você até as 12h de terça-feira algo me aconteceu! Edu

Junior sabia que eu estava a caminho de SP e me desejou sorte. Mesmo que pareça besta esse ato de sandice é sempre bom contar com quem confiamos. Junior é presente na minha vida falamos todos os dias e trocamos confidencias e conselhos.

Para amenizar minha ansiedade enquanto a noite passava na janelas do ônibus eu coloquei os fones de ouvido e fiquei ouvido The Strokes, uma banda que curto. Logo na terceira música começo a ouvir um burburinho que vinha dos bancos da frente. E quando tiro o fone de ouvido ouço uma discussão.

Hei tia, abaixa o volume dessa porra! Alguém reclamou

Porra?! Ninguém ta falando palavrão aqui! E o senhor motorista não tem nada que reclamar, já saiu atrasado de lá da rodoviária!

Só to pedindo para senhora baixar o volume do celular. Disse o motorista

Não to incomodando ninguém! Todo mundo aqui fica ligando no celular e conversam alto, ouve música e agora só por causa do meu joguinho ficam me enchendo o saco?

Conclusão. Uma senhora que estava no banco da frente ficou a viagem inteira num jogo de celular e o barulho incomodava o motorista, que no ápice da discussão parou o ônibus na Dutra enquanto aquela gralha velha e gorda não parasse de resmungar.

E ela invencível continuou...

QUER CHAMAR A POLÍCIA? CHAMA A POLÍCIA PARA ME PRENDER? CHAMA! QUERO VER!

Os passageiros, cada um a sua maneira foram ficando quietos, entenderam que discutir com gente ignorante não vale a pena, além do mais não seguiríamos viagem. Depois de uns cinco minutos parados a gralha foi se acalmando e o motorista decidiu tocar a viagem. Eu que já estava nervoso fiquei mais ainda, por que isso estava me atrasando, coloquei meus fones de ouvido e voltei a ouvir música.

Instantes depois ouço uma risada alta, tiro os fones de ouvido novamente e lá estava ela, a gralha falando ao celular.

Salete? Oi sou eu! Já estou chegando em São Paulo... Ai menina você não sabe o que me aconteceu agora no ônibus... Caso de polícia, caso de polícia...

E lá começou a velha a contar toda a história lá no banco da frente. Eu acho que a coitada da Salete era surda, por que o ônibus inteiro ouviu  a gralha contar a versão dela. Por sorte todos em comum acordo, num silêncio ritualístico ficaram calados e deixaram a velha falando sozinha, pois ela queria era ibope.

Enfim, chego a São Paulo, a noite parecia agradável, apesar da chuva forte. Embarquei na estação de metrô Tietê com destino a estação Republica. Fora da estação era preciso caminhar mais alguns minutos até o hotel, passei pela Praça da Republica descendo a avenida Ipiranga, o centro ainda estava com bastante movimento, vi muitos “Cinemões” os chamados cinemas com filmes adultos onde rola muita sacanagem e também é ponto para alguns GPS, além dos prives femininos iluminados por cartazes e neon. Em meio ao caos São Paulo tinha um magnetismo inconfundível.  Inconscientemente bateu uma nostalgia da época que morei por lá circulava por aquelas ruas. Era como se tudo estivesse como deixei, porém quem caminhava por aquelas ruas não era mais o meu “eu mesmo” e sim Eduardo.

O hotel ficava numa rua paralela a avenida São João, ao chegar apresentei-me na portaria, preenchi um formulário e subi para o quarto 303,  Mauro já estava a minha espera. Ao entrar no quarto fui bem recepcionado por ele, que mostrou-se gentil e cordial, ofereceu-me água, refrigerante e pediu para que eu ficasse a vontade. Porém a primeira coisa que eu quis era um bom banho.

Enquanto contava para ele sobre a confusão que ocorreu no ônibus tirei meu tênis e minhas roupas e fui tomar uma ducha. Já cheiroso e perfumado, usando somente uma cueca boxer preta deitei-me ao seu lado. Mauro então ficou deslizando sua mão pelo meu corpo e fez algumas perguntas das quais costumo ouvir sempre. Há quanto tempo faço programa, se gosto disso, qual foi a coisa mais estranha que me ocorreu, entre outras perguntas. A conversa foi apimentando e Mauro começou a beijar meu corpo, meus mamilos dando leves mordidas, isso me deixa louco. Ele tirou minha cueca e pegou firme no meu pau.

Como tu é bonito guri! Disse ele me puxando contra seu corpo.

Ficamos nos beijando por muitos minutos. Até que com minha boca fui deslizando pelo seu corpo e fiquei beijando e chupando seu saco, variando entre pequenas mordidas, lambidas e chupões, engolindo suas bolas e sugando-as enquanto ele gemia de tesão. Encapei seu pau com um preservativo sabor morando e cai de boca, chupei com gosto o pau de Mauro, que não era grande, mais tinha uma espessura legal. Variei a velocidade com que mamava e isso o atiçava mais ainda. Depois suguei somente a cabeça do seu pau e com movimentos circulares fiquei passando a língua.

Ele estava imóvel na cama gemendo de prazer, então sentei em cima do seu pau e cavalguei gostoso variando as velocidades e deixando minha coluna ereta para sentirmos um ao outro o máximo. Logo o pau dele ficou meia bomba e ele pediu para que eu tirasse a camisinha dele e terminássemos numa bela punheta. Mais achei nossa transa tão rápida e quis fazer valer nossa noite.

Sai de cima do pau dele e cai de boca novamente, chupando com muita vontade sugando suas bolas. Ele gemia de prazer. Depois variei entre chupar e punhetar meu cliente que se contorcia de tesão; Então, quando seu pau já estava durasso novamente, sentei-me em cima do seu membro e bombei com força no meu rabo, logo os gemidos de Mauro preencheram o quarto.

Depois de gozar batemos um papo legal. Mauro disse que um dia antes da minha chegada ele havia contratado dois garotos. Na verdade era apenas um, mais ao chegar ao hotel ele notou que o boy era efeminado e esquivava-se dele, talvez por não ter gostado do seu cliente. Pelo menos foi o que Mauro relatou.

Eu sempre digo que sou gordo, feio, careca, ATIVO e de pau pequeno. O cara chegou aqui e ficou de graça, esquivou-se de mim, disse que não dava para mim, não beijava e ainda queria me comer. Ai não ia dar, eu topo tudo, menos dar. Explicou ele.

Então, ainda muito paciente Mauro perguntou se o boy topava chamar um outro boy de programa para trepar com ele enquanto ele  cliente ficava apenas de Voyeur (espectador). O cara topou. Foram para a frente do notebook e escolheram um GP Mineiro, magro definido, branquinho, com 21cm de pau para enrabar o outro boy.  

O mineiro comeu tanto o cara, bombou tanto no rabo dele que ele saiu para o banheiro com o cu pingando sangue! Disse Mauro com um sorriso sádico

CARACAAAAA!! Mais o primeiro cara não disse a você que não dava?  Perguntei

Sim, mais ele disse que topava dar se fosse para outro GP, alguém do meio deles. Ai, escolhemos o cara pelo site e chamei o...

Então ele não dava mesmo, por que para sangrar assim é por que ele não ta acostumado a dar. Falei surpreso.

Pois é... Mais e Tu Eduardo, não tem um blog com fotos, informações? Perguntou Mauro

Já tive, mais não achei que agregou muita coisa... As pessoas acessavam bastante, mais pareciam que não viam e liam nada. Faziam as mesmas perguntas. Então tirei do ar. Hoje tenho um blog onde apenas escrevo e relato mais experiências. Expliquei

Tu deveria pensar em fazer um blog divulgando suas fotos. Eu te achei por um anúncio. Só fechei com ti porque enviou fotos por e-mail e te curti. Além do seu preço, barato demais para São Paulo guri. Insistiu Mauro.

Eu sei, mais eu não saio muito da minha cidade e acho que cada lugar tem uma realidade. Se onde eu moro, eu for cobrar o valor que os meninos daqui cobram, vish não ia fazer nada... Expliquei
 Mais posso tentar reavaliar isso, pois sei que se quiser tentar clientes aqui em Sampa vou ter que ter um canal que venda melhor meu passe. Eu faria clientes aqui numa boa... E ae, topa então fazer umas fotos pra mim? Se ficarem legais eu posso testar novamente no blog.

Claro! Vamos te ajudo. 

Passamos cerca de quarenta minutos fazendo algumas fotos. Mauro parecia mais animado do que eu, me dirigia nas posições e cenários nessa espécie de ensaio fotográfico. Ao ver o resultado confesso que curti, mais ainda tenho receio de me expor muito. Uma coisa que eu e Eduardo somos parecidos é procurar sempre ser resguardado com esse lance de muita exposição. Por isso editei as fotos que mostravam meu rosto, pois prezo pela discrição e muitos clientes também buscam isso com os caras que contratam. Em todo caso também acho que possa ser alguma vantagem ter um canal onde o cliente possa ver um pouco mais sobre mim e ver se realmente curte a ponto de me contratar.

Na terça-feira me despedi de Mauro com um beijo, dei um giro ainda pelo centro de São Paulo e voltei para casa, afinal, tinha uma grande foda a minha espera... E eu nem sabia como seria bom...

Pessoal, vocês poderão conferir algumas fotos na página “FOTOS” que criei para expor essas imagens. Não sei por quanto tempo ela ficará no ar, mais ai esta.

O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com

17 de fev. de 2013

DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS


Ficar louco de vez em quando é necessidade básica para permanecer são [Osho]

 Ao som de The Strokes, mais precisamente com a música You Only Live Once na cabeça chego em casa depois de um dia de Ação de Graça. Assim são chamados os dias que elejo para transar por curtir, por gosto, sem cobrar.

Poderia ser sempre assim, pois recebo essa proposta todos os dias na minha tela, mais Boy de programa que se preze não pode se dar ao desfrute, afinal tiro meu ganha pão e pago meus estudos com a grana dos programas. E como a parada é pior que cartão de ponto, não da chutar o balde e encarar tudo como aventuras e lazer.

O sábado estava parado, atendi um cliente e lá estava eu zapiando novamente em casa. Jeans e camisa polo jogadas na cama e eu de cueca boxer branca sentado em frente ao meu note... Joao, Rafael, Paulo, Vinicius, Carlos, Marcus, Diogo, Ricardo, Walter, David, Renato, e Bla, Bla, Bla, Bla,Bla... Tantos nomes, rostos, olhares, bocas, hálitos, toque, cheiro, tantos, tantos...
O sábado a noite parecia um marasmo, Tinha acabado de voltar de um programa, mais o cliente era fraco, apesar dele ter um cu bem largo, em cinco minutos de metida já havia gozado e pediu para eu parar. Merda, eu queria ter trepado mais! Pensei...
Abri meu msn e fui a caça, conversa daqui, conversa dali e nada. Acaba sendo patético, as pessoas entram nas salas de bate papo em busca de uma boa trepada. E quando alguém mostra-se disposto a trepar com elas, vem uma enxurrada de perguntas e raramente alguém consegue trepar de fato.
Neste sábado eu queria sair para curtir, fazer um sexo gostoso sem limite de tempo e depois de um tempo considerável um cliente topou entrar no jogo, faltava mais um e logo propus para um amigo virtual; Ele não era meu cliente, mais também estava na fissura para sair. Combinamos os ponto de encontro e minutos depois lá estava eu a espera de Marcus.

Marcus era baixo, um pouco gordinho, pelos no corpo, com olhos esverdeados, coxas grossas e mostrava-se animado pela transa a três. Fomos então ao encontro de David que já estava a nossa espera. Paramos no local indicado e em nossa direção veio um cara alto, magro, olhos castanhos e boca carnuda, ele nos cumprimentou e entrou no carro.

No trajeto Marcus disse que nos levaria num drive in, mais diferente dos outros, com quarto conjugado e banheiro. Fiquei meio receoso pois o drives que conheço não passavam de uma garagem escura. Tentei convivê-lo para irmos par a um motel, mais não adiantou muito, porém ele garantiu que o lugar era legal.

Chegamos ao drive com David escondido no banco de trás, entramos e nos dirigimos a garagem de numero 20 e notei que realmente era espaçosa, ela tinha um quarto improvisado, eram enormes garagens com quartos e banheiros conjugados, o carro ficava estacionado sobre uma parte de pedras e o quarto com banheiro fica numa segunda parte em piso frio. Cama arrumada com duas toalhas e sabonetes devidamente separados, ventilador de teto, rádio local com som ambiente e cabideiro para as roupas, praticamente um motel em versão drive in, só que com preço de drive mesmo, uma sacada legal.

Tiramos nossas roupas ainda conversando e logo já estávamos nos pegando, fizemos uma espécie de sanduiche nos beijávamos mutuamente, Marcus tinha tara por morder lábios, já David beijava de forma macia. Sua pequena e carnuda boca sugava a boca do parceiro por completo, era uma sensação gostosa de bocas e chupões que me deixaram com o pau estalando. Um tirou a camiseta e a cueca do outro e ficamos os três de pau duro nos pegando por longos minutos.
Na cama David e sua boca macia me dominavam, enquanto Marcus pegava David por trás, beijando seu pescoço e roçando seu pau na bunda dele. Logo pegamos Marcus e o imobilizamos na cama, David beijava sua boca enquanto eu beijava seu o corpo. Marcus era ativo mais quando combinamos a brincadeira a três ele disse querer tentar ser passivo, então no meio da empolgação eu perguntei: E AI, AFIM DE SER PASSIVO HOJE?

Ele com um sorriso sacana disse para deixarmos para próxima, ele queria comer. Enquanto ele encapava seu pau fiquei beijando David na cama, logo senti Marcus me pegando por trás, como o pau dele é pequeno ele meteu tudo de uma vez só e ficamos novamente num sanduiche, Marcus me fodendo por trás e David me beijando, ficamos nesse amasso gostoso por muitos minutos e quando Marcus acelerava metendo com força eu gemia baixo no ouvido de David, que chupava meu pescoço e deslizava sua mão pelo meio peito até chegar e apertar meu pau.
Depois Marcus sentou-se na cama com o pau para cima eu sentei de costas para ele. David por sua vez também sentou-se de costas para mim, para que eu ficasse roçando meu pau em sua bunda, enquanto eu cavalgava em Marcus eu também lambia e beijava a nuca de David. Ouvíamos os gemidos de prazer de Marcus, que logo ele quis que eu ficasse de quatro para meter com mais força, até gozar e sair de cena.
Ficamos eu e David na cama nos beijando, deitado de lado com sua bunda encostada no meu pau, que estava duraço e babando. Beijei sua boca macia e fui descendo até sua bunda, peguei-a com as duas mãos, abri e beijei gostoso seu cuzinho que piscava, lambuzei minha mão com gel  preparei o território, encapei meu pau, e devagar fui penetrando aquele moleque safado que transpirava mais forte, com meu pau todo dentro de David que ainda estava de lado, comecei a meter e beijar sua boca.

Enquanto metia ele ficou de bruços para que eu bombasse, metia com força até minhas bolas baterem sua bunda e fazer um barulho que eu adoro, rápido tive que tirar meu pau para não gozar antes da hora. Voltei a beijar sua boca macia enquanto ele ficava na posição de frango assado. Marcus que havia tomado banho estava no carro descansando, mais assistiu alguns momentos do segundo tempo entre eu e David.

Com a bunda arrebitada para mim, comecei a meter de novo, forte e rápido, enquanto David pedia mais. Pude sentir meu pau entrando gostoso e inteiro em sua bunda e num vai e vem rápido e forte gozei gostoso dentro dele, mais ainda continuei metendo por algum tempo.  

Aos beijos ficamos um pouco na cama, mais logo fomos para o banho e nos arrumamos para ir embora. No carro, no trajeto de volta para casa Marcus comentou do meu blog e me enchia de perguntas.

E o Padre? Você queria catar o padre né safado? Dizia ele.
Eu apenas sorria e afirmei que sim, mais como disse no texto acabou não rolando nada.

Logo vinha outra dele...
E o carinha de que você atende com seu amigo Junior?
Não é carinha, ele é coroa, mais não aparenta ser... respondi...

Naturalmente ele mudou de assunto e falamos de lugares onde rolam pegação entre machos como, saunas, darkroom, cinemas pornôs, bainheiros de shoppings, parques, entre outros.
Enquanto isso David no banco de trás do carro mandava sms tirando onda com a minha cara.

Isso ta parecendo programa, De frente com Eduardo, kkkkk. escreveu ele

Confesso que tenho muita curiosidade em conhecer esses lugares, mais na cidade onde vivo são restritos e faltam opções, além do mais eu não sei se seria uma boa opção para mim como Boy de Programa, pois imagino que não de para ganhar uma grana legal, o máximo que rola é fazer contatos e clientes para algum possível programa. A menos que sejam lugares como saunas refinadas, que atenda a um público alvo, do contrário acaba sendo uma aventura as escuras.
Bom, vale a pena tentar e creio que em breve eu deva visitar algum desses Oasis do sexo e pegação a fim de encontrar o que o Eduardo ainda desconhece, mais certamente fora do Dia de Ação de Graças.

O garoto errado

Hey galera, vou deixar meu msn aqui caso queiram conversar sobre algo interessante. Descarto curiosos de plantão para punheta e exibições na cam. Ok?!

garotoprivado@hotmail.com

15 de fev. de 2013

O PADRE

A educação é uma coisa admirável, mas é bom recordar que nada do que vale a pena saber pode ser ensinado. [Oscar Wilde]

Estava saturado das semanas que tive, atendendo clientes todos os dias, inclusive aos sábados e domingos. Com o Carnaval chegando muitos clientes viajam com suas famílias, outros conseguem uma brecha e marcam algo comigo, até mesmo uma viagem. Porém, como não tinha nada de concreto eu resolvi aceitar o convite de alguns amigos para ir passar o carnaval no litoral. E para variar, de última hora um cliente liga me convidando para que eu viajasse para Minas com ele, eu tive que recusar embora o cachê fosse muito bom. Eu já havia confirmado com meus amigos e teria que inventar um motivo plausível para não ir, sem contar que seria uma sacanagem com eles. Expliquei isso ao meu cliente e mesmo assim foi difícil pois ele insistiu demais, mais depois aceitou numa boa.

Antes de viajar eu ainda zapiei pelo chat da cidade onde iria ficar e divulguei meus contatos para algum eventual programa caso rolasse. Arrumei minha mala e tomei o rumo do litoral. Ao chegarmos no apartamento onde estávamos hospedados, organizamos nossas coisas  e preparamos nosso almoço, enquanto isso ouvíamos o noticiário pela tv, que informou em primeira mão a renuncia do Papa Bento XVI; surpresa geral ou não, continuamos nosso almoço e logo nos aprontamos para dar um role pela praia, ver gente e arrumar um lugar ao sol. Diante do mar fiquei admirando as idas e vindas das ondas e o seu quebrar na areia da praia... Para cada fim existe um recomeço... essa era a lógica que criei para a formação de novas ondas que se aproximavam e se findavam na beira da praia. Talvez uma lógica que se aplique a nós, aos nossos dramas internos, a nossa existência. Logo pensei no que eu estava me transformando, em quem... Eduardo tornara-se parte de mim.

Por instantes eu também comecei a viajar nas aventuras que tinha vivido até ali, as pessoas que cruzaram pelo meu caminho, as histórias, as transas... muitas coisas em tão pouco tempo...
Curiosamente pensei num cara que conheci antes ser de garoto de programa. Nos conhecemos numa sala de bate-papo em alguma madruga. Lembro-me que conversamos por horas, eu era muito garoto e ingênuo, me encantava fácil pelas pessoas e quando vinha uma desilusão era daquelas avassaladoras que me deixavam no chão... Eduardo tem me ensinado a ser duro nesse sentido.

Gustavo era encantador, corpo atlético, queimado de sol, olhos castanhos, sorriso fácil e bem afetuoso na forma de conversar. Com a câmera aberta via MSN, falamos sobre muitas coisas pela madrugada adentro e logo vimos que correspondemos um ao outro. Marcamos um encontro para o dia seguinte, a expectativa era tanta que nem dormi direito, ansiando o momento de encontra-lo.  E isso aconteceu...

Era 17h30 da tarde, lá estava eu na rodoviária esperando por Gustavo, meus olhos estavam atentos fazendo o reconhecimento de todo cara que passava próximo a mim. Até que ele chegou, sorrindo meio encabulado, meus olhos brilharam ao vê-lo. Caminhamos para um café dentro da rodoviária, pois ele iria para Taubaté, uma cidade vizinha a que moro.

Toma, comprei pra você. Disse ele com um pequeno embrulho e me entregou.

Abri o embrulho era um chaveiro em formato de prancha de surf. Achei tosco por que surf não é a minha praia, e chaveiro é foda... Mais, como estava bobo e apaixonado eu achei lindo e fiquei mais besta ainda... patético. Paixão as vezes é uma bosta!

Preciso te contar uma coisa. Disse Gustavo com expressão séria.

Bom, pode falar. O que é? Perguntei sem muita certeza.

Eu curti muito você... Mais não podemos continuar. Eu estou estudando para ser padre, sou seminarista e não posso me envolver com você...

Enquanto Gustavo falava eu ouvia sem reação alguma, parecia que nada daquilo era real. Padre? Como assim? Bem, a partir dali uma profunda tristeza tomou conta de mim, era mais um cara que me enganava, me pilhava de esperanças para depois jogar tudo pela janela. Fui embora para minha casa apático sem querer pensar em nada, sem vontade para nada. Paixão as vezes é uma bosta mesmo!

Tempos depois encontrei Gustavo online e conversamos um pouco, ele como sempre se mostrou com recaídas, pois apesar de ser um aspirante a Padre, ele era gay e isso ele não conseguira mudar nunca, é sua natureza. Antes de ser um Padre ele é um homem, com desejos e necessidades como outro qualquer... A ele resta apenas a infelicidade de lutar durante o dia dentro de uma batina e se corromper em salas de bate-papo a noite.

Por ironia do destino, lembro-me que depois desses ocorridos eu assisti a um filme chamado Má Educação do cineasta Pedro Almodovar.  A trama se passa nos anos 60 e conta a história de Ignacio e Enrique, dois meninos que vivem num colégio de padres e se apaixonam. Porém esse amor torna-se impossível pela interferência de padre Manolo, diretor do colégio e professor de literatura, que nutre uma paixão doentia por Ignacio, perseguindo-o e mantendo relações sexuais com ele a força. O tempo passa e os três personagens voltam a se encontrar outras vezes mais, ao final dos anos 70 e 80. Porém com vidas muito diferentes. Ignacio torna-se travesti e viciado em heroína, Enrique por sua vez um famoso cineasta e padre Manolo abandona a batina. O filme toca em questões muito pontuais e presentes dentro das igrejas e colégios de padres. A trama é bastante surpreendende e aconselho que assita ao filme, pois vale muito a pena.

Assim como já é especulado a renúncia de Bento XVI vem de encontro com questões do mundo moderno. Corrupção dentro do Vaticano, casos de pedofilia, homossexualismo entre padres, a negação de métodos contraceptivos, o aborto entre outras questões... E para Bento XVI são tabus quebrados, mais inaceitáveis a sua maneira e uma vez se vendo sozinho contra todo um mundo de adversidades ou DIVERSIDADE, ele pode ter achado melhor sair da linha de combate para não lutar nesta batalha sozinho.

O movimento das ondas continuavam e nesse percurso Eduardo ainda é uma parte indescritível de mim. Por vezes me pego tentando reconhecer sua personalidade dentro do meu corpo, mais o que vejo ainda á um borrão, um jogo de mascaras que faz uso da sedução para se impor. E dentre muitas mascaras ele se faz existir em carros, quartos, camas e lençóis alheios . Para existir é preciso respirar e Eduardo respira dentro de mim... Respira como eu nunca respirei...

O garoto errado

7 de fev. de 2013

SEXO HARD CORE

Nem tudo é o que parece, lobo em pele de cordeiro hoje é um fato cada vez mais corriqueiro; Até nós mesmo nos vemos prestando este papel. Mas cuidado! Um dia qualquer você pode ser a ovelha...E o lobo... Ah lobo não vai querer conversar com você, ele vai querer apenas a sua carne tenra, quente, com sangue novo correndo pelas veias... E na ocasião a ovelha fui EU!

Conheci Olavo á pouco tempo, um quarentão com corpo de 25, enxuto, definido, moreno, cabelo raspado, olhos castanhos e muito cordial. Nosso papo pelo chat foi bem rápido e prático, ele me add no MSN, trocamos algumas informações, fotos e ele disse que gostaria de agendar comigo numa sexta-feira. Chegada à referida sexta, ele mandou sms confirmando nosso encontro para 17h num bairro nobre de São José dos Campos. Cheguei em seu prédio e o porteiro liberou meu acesso. No elevador olhei no espelho, ajeitei a gola da camisa polo, conferi cabelo e halito que estavam de acordo. Saltei do elevador e no hall de entrada podia-se ouvir o som alto com músicas da década de 80, tocava AHA – Tak on me. 

Olavo atendeu a porta. Poxa! Até que enfim você chegou! Pode entrar! – Usava apenas um short branco e segurava uma traça de vinho. Ao entrar na ampla sala minhas pupilas retraíram-se um pouco. O apartamento era quase todo branco, estande, sofá, tapete e demais objeto. Em um dos cantos que ligava a sala a uma sacada com uma janela ampla podia-se ver o céu, que estava também nublado, com nuvens opacas, brancas sem vivacidade. Na varanda havia uma pequena mesa de vidro com três cadeiras também brancas.  O único objeto que destoava em meio aquela atmosfera branca, era a taça de vinho que Olavo segurava em uma das mãos. Antes que eu pudesse me sentar no sofá, ele me deu um short branco. 

Toma! Vai ao banheiro tire sua roupa e vista isso!  Mandou.

 Ao retornar a sala ele pediu para que eu sentasse-me ao seu lado para que pudéssemos conversar. Em muitos programas é normal o cliente querer conversar e perguntar sobre a vida do Boy (termo usado para chamar o Garoto de Programa), porém é habitual essa conversa acontecer após a transa, já com o tesão sobre controle. Mais nesse caso a situações foi invertida. As musicas rolavam em som ambiente, porém um pouco alto. Eu me sentia dentro de um daqueles clips retrô, sem muito nexo, um apartamento todo em tons de branco, um cara figurão ao meu lado, ambos de shorts branco, num sofá branco e uma única taça de vinho... Eram muito estranho estar num ambiente onde o branco predomina. 

Então você é o Eduardo?  Qual a sua idade? Indagou Olavo 
26 anos! 
Você se droga? Bebe? 
Não me drogo e nem bebo, apenas socialmente. Respondi olhando em seus olhos 
E você esta nessa porque precisa de grana ou curte homens também? 
As duas coisas! Eu sinto atração por homens e também preciso de grana, então juntei as duas coisas e estou aqui. Tentei responder de forma objetiva. 

Eu pergunto por que eu não gosto de mentiras! Disse ele em tom firme – Nesta hora tocava Sweet Dreams da banda Eurythmics. Ele continuou... 

Pode rolar algo muito legal entre a gente, eu procuro um cara fixo com quem eu possa sair, chamar uma vez por semana e até viajar. Estou vindo de São Paulo para cá e não conheço muita coisa. Lá eu fiquei com um Garoto de Programa por cinco anos! Ficamos amigos, nós viajávamos e até rolou situações em que eu só pagava os gastos da viagem. 

Certo. Apenas acenei com a cabeça tentando decifrar onde ele queria chegar. 

Então, se você quer seguir carreira nesse segmento, saiba que você pode ganhar muito dinheiro, mais é preciso ter foco. Você precisa estudar idiomas, não se drogar, cuidar do corpo, da aparência e saber se relacionar. Tenho um amigo que é Garoto de Programa e tem minha idade, 45 anos, mais o cara se cuida, fala cinco idiomas, já viajou quase a Europa inteira como acompanhante  e com a grana que ganhou comprou um apartamento na avenida Paulista em São Paulo. Mais por que? Por que ele tem foco! Disse ele categórico. 

Olhando em seus  olhos e ouvindo as palavras que saiam da sua boca eu me sentia sendo avaliado a cada instante, parecia que eu estava dentro de um processo seletivo para o qual não fui chamado... Seguir carreira? Manter o foco? ... Situações que eu como Eduardo não havia planejado. Terminada a sabatina começamos a nos pegar na sala sob a nevoa branca dos poucos moveis instalados. Com beijos demorados e molhados eu podia sentir o gosto do vinho tinto em seus lábios. Olavo levantou-se e me convidou para o quarto que acompanhava a nevoa branca... Cama, colcha, guarda-roupa e detalhes brancos ao som da banda gótica The Cure. 

Ajoelhados sob a cama nos beijávamos enquanto nossas mãos percorriam nossos corpos. Olavo pegou em meu pau por dentro da bermuda e o tirou para um dos lados apertando-o dd forma gostosa em sua mão. Nus na cama nos beijamos deitados um sobre o corpo do outro, beije cada parte do seu corpo lentamente, Olavo gemia a cada toque molhado... Até que ele inverteu o jogo, a partir daí sua expressão mudou... Deitado e sem eu menos esperar, ele meteu a seco dois dedos no meu cu... E eu que estava num tremendo tesão, fui ao chão, pois doeu demais...Seria cômico se não fosse a dor. Creio que tratando de sexo há gosto para tudo, desde os fetiches apimentados, os violentos e até os escatológicos com a famosa chuva de ouro (Urina) e até defecar sobre seu parceiro. Arghhh! 

Voltando a transa com Olavo, eu tive que disfarçar a dor que senti para não quebrar o tesão dele, afinal ele era um cliente em potencial. E acho que consegui pois ele não parou de meter seus dedos em meu cu, que acabou acostumando, porém o estrago já estava feito, a dor me cortou todo o tesão...Olavo encapou seu pau, me deixou de bruços e começou a meter forte, cada vez mais forte. Eu gemia alto, pois não conseguia disfarçar a dor que estava sentindo, parecia que os gemidos o estimulavam mais ainda, pois ele bombava com muito gosto em meu cuzinho. Der repente sua boca percorreu todo meu pescoço, ombros e orelhas, muitas vezes mordendo-a e puxando. Nunca desejei que uma transa acabasse tão rápido, mais é nessas horas que o tempo demora a passar. 

Quero te comer de frango! Disse ele entusiasmado. 

Fiquei de barriga pra cima, Olavo levantou mais penas, colocou meus pés sobre seus ombros e com a mesma voracidade começou a meter sem dó. Ao som de Boys Don`t Cry ele me olhava firme e me fodia com vontade, sério, sem expressão de prazer, ódio ou alegria, ele apenas fodia sem parar. Eu sentia suas bolas batendo em minhas pernas. Logo depois cavalguei e por fim ele me pegou de bruços novamente, metendo tão forte que eu já não conseguia mais disfarçar a dor... Até que ele explodiu em leite e eu desabei na cama com meu corpo atravessado e a cabeça pendente para frente fora da cama. 

Logo depois tomei um banho demorado para reanimar meu corpo, vesti minhas roupas e enquanto calçava meu tênis Olavo bebia mais vinho. 

Bom, então quero que você reserve todas as sextas-feiras a tarde para mim, Ok? Claro que terão algumas sextas em que estarei ocupado ou viajando, mais a principio será toda semana. Disse ele. 

Sério? Ok, ficamos combinados assim então – Respondi sem ao menos ter certeza se voltaria... 

Gostei muito de você! Seu dinheiro está na estante. Continuou ele 

Peguei a grana, coloquei no meu bolso com meu celular. 

Vem, vamos sair da mira da janela, deixa eu me despedir de você. Disse Olavo.

Nos abraçamos, ele me deu um selinho. Olha, se você quiser me ligar, almoçar, é só dar um toque. Agora você já sabe o caminho. Caminhamos até a porta e chamei o elevador. 

E lembre-se, nada de drogas, cuide-se rapaz. 

Entrei no elevador e desci, exausto, de fato eu não que aquela transe fosse me deixar com o corpo tão mole. No ônibus eu pensava em ir embora para minha casa e descansar, porém um outro cliente perguntou por sms se eu estava disponível e eu afirmei que sim.  Segui rumo ao centro da cidade para encontrar Aldo, um cara que aparenta ter cerca de 35 anos, estatura média, fortinho, peludo e de fala mansa. Antes de ir para o motel ele me convidou para tomar uma cerveja. Por que não? Aceitei... 

Enquanto bebíamos trocamos uma ideia sobre viagens, estudos, entre outras coisas... Resumindo: Fiz programa com Aldo, ele disse que era ativo, mais também queria tentar ser passivo. Na transa ele se mostrou bem calmo, ao contrário de Olavo. Tentei come-lo, meti um pouco devagar, mais ele reclamou de muita dor, por achar meu pau grande (19cm – acho normal), então tive que parar. Já fatigado na saída do motel pintou mais um cliente, esse por sua vez era exclusivamente passivo, então resolvi atende-lo para matar minha vontade de meter em um cuzinho. Chegando em seu apartamento, que era próximo ao motel onde eu estava, o terceiro cliente me esperava só de cueca, tirei minha roupa e ele caiu de boca no meu pau, chupova sem parar, seguimos para o quarto, chupei sua bundinha lisa, lambusei o rabo dele com gel, coloquei camisinha e meti em diversas posições. O cara derretia-se todo por um pau duro em sua frente. Passei mais duas horas no apartamento dele. Cheguei em casa meia noite, estava exausto... 

Sexo...Sexo... Sexo... Ah, o sexo pode tirar a sensatez e a sanidade de uma pessoa. Mais... E os objetos sexuais como Eduardo, o que seriam depois do último gozo?   

O garoto errado

4 de fev. de 2013

PROFISSÃO: PROFISSIONAL DO SÉQUISSU


Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
E daí? Eu adoro voar!  [Clarice lispector]

Essa semana foi bem atípica, sai de segunda a domingo, atendi um total de 12 clientes, to lubrificado até a alma de tanto gel e camisinha. Sem contar a rotina casa e motel, motel e casa do cliente; E entre uma transa e outra eu sempre me deparo com as mesmas perguntas... Por quê?  Porque você é garoto de programa? Alguém sabe? E sua família? Você já se apaixonou por um cliente? Você já se recusou sair com alguém? Por quê?

São tantos os por quês, que eu mesmo me perco nas respostas que também busco.  As pessoas tentam me ler e ficam instigadas em querer me virar do avesso, mais ainda não sabem que Eduardo É O MEU AVESSO. Ultimamente sinto que estou me perdendo nele, tenho devotado meus dias em função deste guri que vende prazer... Mais por quê?

De garoto tímido, retraído e com autoestima baixa, tornei-me um garoto que mostra-se o oposto. Eduardo é confiante, malicioso atira-se na linha de fogo em busca do desconhecido e com isso ele tem criado forças para se fazer existir dentro de mim. Meus são os seus sorrisos, meus são seus olhares maliciosos, minhas palavras tornaram-se seu diálogo desbocado, meu é seu sarcasmo desinibido, meu é seu cheiro...

Sigo me dividindo em dois para poder suportar e tolerar os desamores e as desilusões com as quais a vida me presenteou. Nunca acreditei que isso poderia mudar tanto uma pessoa por dentro, mais hoje vejo a prova concreta quando olho-me no espelho... Infelizmente dediquei meu melhor a pessoas erradas e hoje sou descrente de muitas coisas em relação ao ser humano. Talvez um dia eu recupere a pureza que me foi roubada, mais até la sigo vivendo na companhia de Eduardo.

Eduardo é o garoto por quem é fácil se apaixonar, mais é errado se envolver. Ele não pode dar mais do que pode oferecer e com isso as pessoas pesam sobre ele muitas expectátivas. Ele é um garoto que nunca poderá ser de um só, ele nunca poderá devotar seu amor por alguém, ele nem mesmo conhece o amor... Porém, espera um dia conhecer e quando esse dia chegar ele irá colocar suas mochilas nas costas, me abraçar, olhar nos meus olhos e dizer...

Agora você poderá caminhar com suas próprias pernas...

O garoto errado

2 de fev. de 2013

AINDA É CEDO


Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo. [Platão]

Ao acordar por volta de 11h peguei meu celular e haviam 3 mensagens. A primeira era de um cara que tinha sonhado comigo, a segunda era de um cliente desmarcando uma viagem e a terceira era de alguém informando a missa de sétimo dia da morte de um cara com quem eu ainda não havia saído. Fiquei alguns minutos em estado catatônico, zonzo, tentando lembrar quem era...
Seu nome era Kleber, um rapaz de 31 anos, noivo de uma moça, branco, corpo normal, voz grave e sotaque do Sul. A primeira vez que falamos foi num sábado à noite, eu estava viajando e meu celular tocou, atendi, era ele perguntando quanto eu cobrava para passar uma noite com ele. Disse que estava sozinho pois sua noiva havia viajado e ele tinha visto meu anúncio. Eu disse que era impossível naquele momento, pois eu estava viajando e voltaria somente no domingo à tarde. Ele perguntou então se poderia me ligar outra hora para conversarmos e afirmei positivamente.

Dias depois, em uma noite qualquer meu celular toca, era Kleber novamente. Conversamos por alguns minutos, ele disse que estava muito na fissura de poder ficar com um cara. Pois ele estava num momento reflexivo, querendo mudar sua vida, namorava já há muitos anos e estava noivo de uma menina, mais estava infeliz. Segundo ele, precisava ter um momento com um cara para ter certeza se ele gostaria ou não de se relacionar com alguém do mesmo sexo, a partir daí ele estaria disposto a terminar seu relacionamento para encontrar alguém que preenchesse esse vazio que ficou dentro dele.

Mais você já teve algum caso com algum cara, já saiu ou rolou alguma experiência? Perguntei a ele. E então ele confidenciou algo.

Sabe Eduardo, eu cheguei a ter um relacionamento com um cara anos atrás, quando eu ainda estudava... Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, foi muito bom... Tenho muitas saudades dele. Mais tive quer terminar nosso namoro. Por isso eu quero novamente ficar com um cara com quem eu possa fazer tudo, ficar junto e ver qual é a minha. Se for isso mesmo eu começo do zero!

Confesso que fiquei mexido com isso. Não por achar que eu faria parte de algo, imaginando um romance com o cara. Não!  Mais sim alguém que mesmo sem ele conhecer direito poderia ajudá-lo em seu dilema. Era como se Kleber fosse um prisioneiro de sua própria existência ou das pessoas que o cercavam, dessa forma ele não se permitiu viver o que queria ter vivido ou dar continuidade no relacionamento que ele havia gostado tanto. Isso me fez lembrar os homens prisioneiros na caverna que não podiam ver a luz do dia, intitulado  Mito da Caverna, escrito por Platão.

O mito fala sobre prisioneiros que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e viviam presos em correntes tendo a sua frente somente uma parede de pedra. A caverna possuía uma fresta por onde passava a luz do dia e a noite a luz de uma fogueira acessa por outros homens que viviam fora da caverna. A luz gerada produzia sombras representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficavam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações e com muito medo de enfrentarem o que para eles era desconhecido. Entretanto, um dos prisioneiros consegue libertar-se e se move em direção a fresta, ao sair da caverna ele descobre que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

E como não é de se esperar é muito difícil mentes viciadas abrirem seus pensamentos para o novo e de certa forma o novo nos assusta. Esse homem então tem um dilema. Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, pode ocorrer sérios riscos - desde o simples ser ignorado e ridicularizado, até taxado como louco e inventor de mentiras por seus companheiros, que poderiam matá-lo para não serem influenciados por novas ideias as quais eles não aceitam, além da parede de pedra que veem a sua frente.

Ainda na cama fiz um momento de reflexão sobre como conduzimos nossas vidas e sobre o quanto nos privamos em nome de valores impostos pela sociedade. E ai ficam os caminhos, as escolhas que fazemos e o quanto isso impacta nem nossa felicidade ou realização. Kleber infelizmente não viveu o amor que ele quis, acabou sufocando seus desejos e quanto quis novamente retomar seu ponto de partida, a vida foi interrompida por uma fatalidade. Apesar de não tê-lo conhecido pessoalmente, desejei naquela manha que seu espírito encontre paz onde ele estiver.

Enfim pus meus pés no chão e comecei meu dia. Ainda sonolento preparei meu café da manhã, que não é lá grande coisa, sempre uma banana amassada com neston, café preto e pão francês, logo depois suplemento para fazer meu treino de musculação e quando vi já na hora do almoço. Dei uma zapiada pelo chat e consegui agendar algo para o fim de tarde. Um coroa me abordou no bate papo e disse que queria ser ativo comigo, respondi algumas perguntas de praxe, mostrei algumas fotos e ele então marcou num hotel bacana no centro da cidade para ás 18h.

Cheguei no horário marcado, apresentei-me na recepção do hotel e subi. Era o último quarto do corredor, após duas batidas na porta Savio me atendeu. Tratava-se de um senhor, branco, cabelos grisalhos, barrigudo e com voz muito grave. Feito os cumprimentos sentei-me na cama e enquanto tirava minha roupa trocamos algumas palavras.

Então você sempre quis ser ativo e nunca conseguiu. Perguntei

Sim, eu marquei com um rapaz em São Paulo, mais ele não quis dar de jeito nenhum pra mim, fiquei louco de tesão e não pude meter!

Logo pensei: Meus Deus, esse coroa deve ter um pau enorme dentro dessa bermuda.

Será que hoje eu mato minha vontade de comer um cu? Perguntou ele sem rodeio nenhum

Opa! Claro, vai poder comer legal. Respondi com um sorriso sacana.

Usando somente cueca boxer fiquei ao lado da cama. Savio aproximo-se passou sua mão pelo meu corpo e disse. GOSTEI!
Começamos a nos pegar, ele me deu alguns selinhos e com sua boca começou a explorar meu corpo, beijou meu pescoço, nuca, mamilos e barriga. Tirou devagar minha cueca, pegou no meu pau e apertou junto com o seu. Abraçado a ele eu tentei matar minha curiosidade e acariciei seu pau que já fazia volume na cueca e para meu alivio não era nada grande.

Savio então ficou peladão, deitou na cama com aquela barriga enorme para cima e me chamou. Fui feliz por saber que o pau dele não era grande, pois ele havia me assustado falando que o primeiro cara não deu para ele, nem pagando (vai ver ele contratou um cara só ativo). Na cama fizemos um 69, porém ficou engraçado eu por cima da barriga dele, parecia que eu estava encurvado em cima de um puff, mais encarei com naturalidade. Coloquei uma camisinha no pau dele de mamei gostoso, variando com algumas chupadas no saco e mordidinhas que deixavam o tiozão com um tesão danado. Ele por sua vez segurava minha bunda com as duas mãos e a beijava sem parar, além de esfregar seu rosto em meu rabo.

NOSSA QUE CU LINDO VOCÊ TEM RAPAZ!  

Disse Savio antes de cair de boca na minha bunda, ele lambia e gemia muito, até que mandou eu ficar de quatro, pois era chegado o grande momento de matar sua vontade. E assim o fez, meteu suave e devagar, como o pau dele não era grande e a barriga enorme, da para imaginar que parte do pequeno polegar ficou para fora, mesmo assim ele se realizou com a parte que entrou. Ele metia num ritmo devagar como que se degustasse cada vai e vem e repetiu muitas vezes.

QUE DELICIA!

Em menos de cinco minutos ele gozou e gemeu muito alto, a ponto de ficar com falta de ar. Por alguns segundos ele ficou parado em pé.

Nossa que sensação gostosa rapaz. disse
Enquanto nos arrumávamos, ele perguntou se eu trabalhava com mais alguma coisa, pois era de São Paulo e estava na cidade para implantar uma empresa que forneceria peças para um multinacional. Enquanto conversávamos eu notei uma aliança em seu dedo (casado) e logo lembrei-me de Kleber, o rapaz que era noivo de uma menina e não tive tempo de conhecer. Me perguntei se ele teria seguido em frente, se teria a coragem de jogar tudo para o alto em busca da sua felicidade ou se ele talvez teria sufocado seus desejos para construir uma vida nos moldes aceito pela sociedade... Eu nunca irei saber.
Voltando para dentro do quarto com Savio, falei sobre meus últimos trabalhos que havia realizado e ele contou que futuramente ele ira contratar pessoas para diversos setores, logo ele poderia me ajudar, que ficaríamos em contato sobre isso e nossa próxima foda seria daqui a duas semanas.

O que Platão quis dizer com o mito: Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas nfluências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.


O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com