Por fora, já desistiu. Por dentro, sempre descobre uma desculpa para recomeçar.
[Fabrício Carpinejar]
[Fabrício Carpinejar]
Conheci Renato por
acidente, era 3h30 da manhã eu estava na sala de bate-papo zapiando em busca de
clientes e um cara que se dizia militar puxou papo comigo. Conversamos por
vários minutos, ele disse querer marcar algo para o dia seguinte e deixou o número
do celular pedindo que eu ligasse dentro de alguns minutos para confirmamos um
ponto de encontro. Aproveitando a deixa eu também resolvi fechar tudo, escovar
os dentes e cair na cama e como combinado eu liguei para o cara. Embaixo do
edredom disquei e alguém do outro lado atendeu.
Oi, é o Eduardo. E ai
tudo confirmado para hoje mais tarde? Disse a ele.
Alô? Quem ta falando? Uma
voz grave perguntou.
É o Eduardo, você pediu
para eu ligar...
Eduardo? De onde?
Como de onde? Do chat,
estávamos teclando agora pouco e você pediu para eu ligar...
Cara, você bebeu?
Deixa quieto... Desliguei
pois vi que não chegaríamos em lugar nenhum.
Desligamos e fomos
dormir. Como sempre costuma ter um louco pra tudo, eu fiquei tranquilo, pois de
cada dez caras que marcam algo pelo menos uns sete desistem por medo ou
receio. No dia seguinte como o número de
Renato ficou registrado no meu celular eu insisti perguntando se ele
lembrava-se de mim e ele negou ser o mesmo cara que havia teclado comigo.
Porém, ficamos nos falando por SMS; Logo ele me adicionou no MSN e começamos a
falar diariamente e consequentemente nos conhecer um pouco mais.
Renato era um cara de
temperamento tranquilo e espírito sonhador, com 23 anos, branco, cabelos
curtos, castanhos escuro e boca carnuda íamos criando uma amizade cúmplice de
confidencias, aos poucos passei a ver nele alguém próximo no meu dia a dia e
isso me fazia bem. Ele era meio avesso aos meus relatos e a minha profissão
como Garoto de Programa, dizia não ser capaz de sair com alguém que não tivesse
tesão ou não conhecesse direito. Entretanto mostrava-se bastante curioso sobre
minhas transar, as pessoas com quem eu circulava e como tudo acontecia.
Numa tarde qualquer
recebi um sms dele:
CARA, VOCÊ NÃO SABE O QUE
ME ACONTECEU! PERDI MEU EMPREGO!
Relaxa, logo aparece um
outro melhor. Você também vai ter um tempo para isso. Respondi tentando tranquiliza-lo.
Era terça-feira de manhã,
havia passado a noite anterior em São Paulo com um cliente. De volta a minha
cidade tratei de por a malhação em dia. Voltando da academia Junior enviou um
sms pra mim.
Du, eu marquei eu e você e mais um cara para uma transa com o Fernando.
Mais na verdade não tem outro boy na parada, eu só disse isso para o Fernando
se animar e marcar com a gente. Tem como você fechar com ele só eu e você?
O Junior só me arruma
para cabeça... Fernando é um de nossos melhores clientes, dono de um Veloster
preto, é educado, cheiroso, com grana e muito safado. Adorava fodas com mais de
um boy e era fato que ele se animou com essa pilha que o Junior colocou nele.
Apressei o passo, pois
precisava encontrar outro boy ou então inventar uma boa desculpa para fechar
somente eu e o Junior. No primeiro momento mandei um SMS para ele.
Fernando, um dos caras desistiu... Ele priorizou um outro cliente que
queria hoje também. Beijo, Edu
Ahhh!! Tem outro? Respondeu
Com o celular na mão
disse sozinho. Puta que pariu! O cara ta
pilhado...
Conectei meu MSN em busca
de algum outro GP que conheço, mais ninguém estava online. Mandei sms e nenhum
boy me respondeu. Então tive uma ideia, quem sabe poderia funcionar... Digitei
um sms e mandei.
PRECISO QUE ENTRE NO MSN
AGORA!
Não deu três minutos e lá
estava a janela de Renato online.
Sem rodeios fui direto ao
ponto, fiz uma proposta.
Cara, é o seguinte. Eu e Junior temos um cliente muito bom para hoje a
noite. O cara é um de nossos melhores clientes e paga muito bem. Ele quer mais
um boy para treparmos juntos. Você topa?
Alguns segundo em
silêncio, e...
TOPO!
Caraca cara! Topa mesmo?
Topo, como é a parada? Disse Renato
A partir dali ficamos uns
10 minutos fechando os detalhes do programa. Logo comuniquei a Fernando que
havia fechado o terceiro Boy e ele prontamente respondeu confirmando o horário.
Conversei um pouco com
Renato e fiz algumas recomendações: como, higiene intima em dia, não encanar e pensar
na transa como programa, mais sim como algo prazeroso liberando seus desejos,
assim ele evita ficar nervoso e broxar. Outro ponto era lembrar que numa suruba
você pode e deve curtir todos os participantes, porém o cliente sempre tem
prioridade, por último, tomar iniciativa e procurar perceber se o cliente é
acanhado ou atirado, a partir daí você pode ou não conduzir a transa.
Era 20h20 estávamos eu e
Renato no local marcado para sermos apanhados por Fernando, que havia ido
buscar primeiro o Junior na faculdade. Enquanto eles não chegavam fiquei
batendo papo com Renato e o tranqüilizando. Embora ele parecesse bem calmo e
animado. Durante nosso papo havia um cara próximo a nós e ficou nos encarando, acho
que ele ouviu algo sobre nossa conversa e pode ter ficado interessado. Não
demorou muito e um Veloster preto encostou próximo a nós, Junior baixou um
pouco o vidro e nos mandou entrar. No
carro fomos conversando e Fernando mostrou-se bem animado por conhecer Renato.
Ao chegarmos no prédio
descemos todos do carro e subimos pelas escadas, o apartamento de Fernando era
no segundo andar. Ele é o tipo de cara
que gosta de nos deixar a vontade, nos ofereceu água e refrigerante. Seu
apartamento é muito bem decorado, com um sofá volumoso em formato L, uma
estante decoradas com artigos comprados em diversas viagens para fora do Brasil
e muitos Báus, de diferentes tamanhos e tipos. Creio que ele tenha um hobby por
colecionar baús. De certa forma é um objeto legal, eu mesmo tenho dois, um
deles é mais antigo, com detalhes em aço e madeira maciça, já o outro é bem
vagabundo, de madeira compensada.
No sofá começamos os
quatro a nós pegar, Fernando tomou a iniciativa com Renato, pois era nítida a
curiosidade dele pelo “Novato”, enquanto eu e Junior continuamos no outro
extremo do sofá; A coisa esquentou de tal forma que o sofá ficou pequeno para
nós e fomos todos para o quarto.
Nos pegávamos mutuamente.
Fernando ficou por cima de Renato beijando-o, enquanto eu beijava a nuca de
Fernando e Junior me acariciava por trás, logo depois ficamos eu e Junior em pé
na cama, nos beijando e apontamos nossos paus para Fernando que caiu de boca,
revezando-os; Renato aproveitou e deitado na cama chupava o pau de Fernando,
que gemia de tesão. Eu e Junior por sua vez continuamos nos beijando ... O
tesão era tanto que fizemos um trenzinho, Fernando começou a fuder Renato de
quatro, aproveitei encapei meu pau, e começei a comer o cu de Fernando e Junior
por sua vez ficou me fudendo por trás. Quatro corpos colocados em sincronia,
uma delicia, os gemidos dos quatro a compassos diferentes preenchiam todo o
apartamento. Meu corpo começou a ficar molhado de suor e tesão. Então formamos
duplas, Junior continuou fudendo Fernando de frango assado, mais quem roubou a
cena fomos eu e Renato. Peguei-o também de frango, seu cu era tão gostoso que
fiquei pilhado nele, metia forte e vigorosamente e ele me deixava mais louco
com palavras que me excitavam...
Vai fode! Vai! Isso! Me
come gostoso! Meti, meti mais, vai!!
Eu metia com tanta força
que ouvia meu saco batendo em sua bunda, esse barulho deixou todos loucos no
quarto. Fernando e Junior que estavam fudendo ao nosso lado não aguentaram, por
um instante pararam e ficaram nos olhando. Eu suava de tanto meter naquele guri.
Que delicia! Bruscamente tirei meu pau da bunda de Renato para não gozar, pois
estava muito bom. Fernando então revezou o cu de Renato comigo e fez o novato
cavalgar no seu pau. Voltei a pegar Junior que de tanto tesão pelas bombadas
que viu eu dando em Renato quis tentar dar pra mim.
Vai devagar Du... pediu
ele deitado de bunda pra cima.
Com todo jeito possível deitei-me
sobre Junior e beijando seu pescoço fui colocando meu pau devagar, mais ele nem
deixou eu começar...
Tira! Tira! Perae! É
muito grosso... Reclamou Junior
Caraca Ju, meti só a cabeça
cara. Vamos tentar de novo, vai? Rindo muito eu pedi outra chance, afinal
Junior tem uma bela bunda, pequena, mais bonita.
Mais vai devagar... Recomentou
E como era de se esperar
ele nem deixou eu começar a meter, travou o a bunda de tal maneira que era nítido
que ira doer... Ficamos rindo do Junior, enquanto Renato ainda cavalgando sobre
Fernando, só que agora devagar. Então, fiquei de bruços e Junior deitou-se por cima
de mim e começou a me fuder alternando os ritmos. Uma das paredes do quarto era
toda espelhada e nos víamos trepando a todo instante. Haviam mais baús decorativos.
Era louco, mais eu me perguntei quantos segredos caberiam dentro deles? Quantos
gemidos e sussurros haviam guardados ali dentro? Da casa toda, o quarto é nosso
esconderijo do mundo, é nele que nos revelamos. Porém, aquele quarto era
diferente, haviam três paredes sólidas e uma com reflexo para o infinito, espelhava
nossa alma vulnerável... E ali eu me defrontei com Eduardo, olho no olho.
Estávamos suados com
nossos corpos quentes e dilatados, eu sentia o pau de Junior entrando e saindo
quente da minha bunda, e por sua vez gemendo muito por cima de mim.
Nossa Du, que gostoso. Dizia Junior de olhos fechados.
Vou gozar... Rapidamente
Junior tirou seu pau, tirou a capa e gozou nas minhas costas. Bastou isso e
desabou na cama. Eu como não tinha gozado aproveitei que Renato estava ainda
por cima de Fernando, só que apenas beijando-o com seu corpo debruçado sobre o
dele e a bunda empinada. Não resisti, vi aquele rabo todo dilatado e cai dentro
com meu pau latejando. Renato gemeu alto e comecei a fuder seu cu. Ele parecia
estar adorando. A cena era muito gostosa de se ver no espelho. Dessa vez eu
queria gozar então metia forte no guri novato, enquanto ele gemia com sua boca
colada na de Fernando, que o abraçava e abria sua bunda para eu meter.
Aguenta vai! Ta gostoso? Da pra mim, da? Deixa eu te fuder... Eu
dizia a ele para o excitar e fazer ele aguentar o segundo round de bombadas.
Vou gozar... Vou por leitinho em você... Não demorou muito e gozei (com
capa) gostoso sem cima de Renato. Fui o segundo a desabar na cama.
Nossa Ju, a sensação térmica que estou é de 50 graus!
Junior ria da minha cara,
enquanto Renato e Fernando gozavam por último.
Fomos os quatro para o
banho nos revezando em duplas, exaustos mais com uma sensação gostosa. No banho
olhei para Renato e com um sorriso sacana eu vi que ele tinha curtido e mandado
muito bem. Já arrumados na sala esperando para irmos embora, Fernando parecia o
mais animado de todos, nos pagou o combinado e disse que em breve iremos marcar
outras. Deixamos Junior de volta a faculdade e logo depois ele deixou eu e
Renato no centro da cidade e cada um tomou o rumo de casa.
Não sei o que se passou
na cabeça de Renato, mais com certeza foi uma experiência diferente para ele.
Acho que ele curtiu fazer seu primeiro programa. De alguma forma é como se ele
tivesse passado para o outro lado e talvez tenha se deparado com uma situação
diferente da qual ele imaginou. É como nossa cabeça fosse um baú fechado. Porém,
se um dia tivermos o atrevimento em abri-lo podemos nos surpreender com o outro
lado do mundo que não conhecemos... Viver é arriscar-se constantemente. Você
pode não gostar, pode gostar pouco ou... pode gostar muito.
O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com