As paixões são como as
ventanias que incham as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem elas
não se pode navegar. (Voltaire)
Miguel é um rapaz no
inicio da sua juventude, tem19 anos, olhos castanhos, sobrancelhas
grossas, cabelos muito curtos, estilo militar, pele de pêssego, nariz e boca bem
desenhados, tem o corpo normal, liso, cheirando a leite. Ele não era muito comunicativo, observador de
aspecto racional, faz engenharia e tem uma boa mesada por mês que se baseiam em
dois cartões de crédito sem limite bancado pelo papai.
Como muitos meninos de
classe média alta Miguel tinha uma vida confortável, havia tido uma primeira
namorada bem nascida e de sobrenome que como hobbie participava de campeonatos
de xadrez, inclusive fora do Brasil. Porém o tesão que Miguel sentia por
meninos era maior do reis, rainhas e cavalos num tabuleiro de duas cores, mais
do que ele pudesse suportar; E na ânsia de saciar sua vontade nada melhor do
que CASH, GRANA, MONEY, PLATA, MUCHA PLATA...
Embarquei no ônibus das
15h para a cidade onde Miguel morava, ele estava a minha espera. Ao entrar no
carro notei que ele estava um pouco apreensivo com a situação e logo tratei de
puxar papo para descontrair e deixa-lo à vontade. Fomos para um motel numa
cidade vizinha para que ele não fosse visto circulando com outro cara (
EU).
Ao entrar no quarto
coloquei minha mochila em cima da cômoda enquanto Miguel apenas me observava; seu
olhar, sua forma de observar me atraia, fui em sua direção o abracei e nos
beijamos em pé, diante da cama. Ele tinha um cheiro muito gostoso que eu não
saberia definir; percorri seu pescoço, seus lábios sem soltar seu corpo por um
segundo. Tiramos nossas roupas e numa mistura de braços e pernas ficamos
entrelaçados na cama nos beijando e apalpando nossos membros que pulsavam de
tesão. Deixe-o estirado na cama e tirei sua cueca; Então levemente com meus lábios carnudos
beijei suas pernas, ele ao mesmo tempo tinha arrepios, percorri sua coxa e com
minha língua molhei sua virilha e chupei-a com muita vontade, nesse momento ele
de olhos fechados gemia baixinho. Engolia e chupei suas bolas acariciando seu
corpo, até que pela primeira vez ele sentiu seu pau sendo chupado por outro
cara. Ficamos mais da metade do tempo nos chupando e nos deliciando com nossos
membros que pediam sempre mais.
Miguel ficou em pé na
cama enquanto eu chupava suas bolas, aproveitei e deslizei minha língua para
seu cuzinho macio, cada passada de língua em movimentos de entra e sai o fazia
delirar. E logo fez o mesmo comigo, colocou-me deitado de barriga para cima,
deitou-se também, levantou minhas pernas e mergulhou sua boca em minha bunda
por onde passeava, até que encontrou o que procurava, meu cuzinho lisinho, chupou-o
com gosto, enquanto me olhava com aquele olhar capaz de nos hipnotizar . Fechei
meus olhos, apertei minhas mãos contra o lençol da cama numa sensação de imenso
prazer.
Passamos a tarde metendo,
Miguel tinha um fôlego fora do comum e pode me comer de todos os jeitos, a
recordação maior que tenho foi quando ele me pôs num tipo de bancada e meteu sem
dó, nesse instante eu olhei-o no espelho, ao lado da bancada na outra parede e
via seus glúteos lisinhos indo e vindo, contraindo-se a cada estocada que ele
dava. Metemos tanto que não gozamos, a
ponto de exaustos um deitar sobre o outro e ficar cochilar, acordar, nos beijar
e recomeçar tudo de novo. Foi uma tarde inesquecível, eu havia perdido a noção
do tempo.
De volta a rodoviária me
despedi de Miguel, me despedi sem querer que aquela tarde tivesse acabado. Notei
que ele também estava diferente, seu olhar me atravessava e me provocava, era
como se ele pudesse ver meu eu mesmo. No ônibus por mais de um vez eu peguei o
celular na mochila para lhe enviar uma mensagem, mas não o fiz...
Eduardo não podia ser
traído pelo meu eu mesmo, era arriscado demais envolver Eduardo ou meu eu mesmo
com alguém. Eu não podia me deixar levar por um momento efêmero.
Miguel não conhecia nada
da vida, da dureza das coisas, das pessoas... Miguel conhece uma vida baseada
em paypall e ainda não sabe o real valor das relações, da comida que se põe na
mesa ou da roupa que veste algumas peles calejadas.
Mesmo assim eu passei a
desejar Miguel...
O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com
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