É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade. [Francis Bacon]
Em São Paulo...
Passei a catraca do metrô
Clinicas e mandei um sms para Frederico.
JÁ ESTOU AQUI NA CATRACA
DO METRÔ.
Instantes depois o
celular toca. É Frederico pedindo para eu ficar do lado de fora da estação,
pois ele viria ao meu encontro para irmos para seu apartamento. Tudo correu de
forma tranquila, nos encontramos e fomos conversando sobre o bairro. Frederico
mostrou-se simpático e procurava me deixar á vontade. Chegamos ao seu prédio e
subimos para o apartamento. Na parede muitas fotos que revelam seu gosto pela
fotografia, entre elas a da torre Eiffel.
Quer tomar algo?
Perguntou.
Aceito um copo de água.
Ficamos alguns instantes
na sala e Frederico mostrou-se acanhado com a situação, era sua primeira vez em
tudo. Ele nunca tinha estado tão próximo a outro cara para uma transa. Me
aproximei dele e o abracei, ficamos nos beijando por minutos em pé. Seu perfume
era delicioso cheirava uma mistura de mato molhado e de forma muito suave.
Logo fomos para o quarto
e a meia luz ficamos entrelaçados na cama, eu queria que Frederico se sentisse relaxado.
Nos acariciamos e beijei todo seu corpo até que ele ficasse de bruços. Então,
lambuzei meu pau e a bunda dele com gel e me deitei por cima do seu corpo, fiquei
um bom tempo esfregando meu pau duro em sua bunda, escorregando ele para cima e
para baixo. Isso o deixou com muito tesão; eu ouvia seus gemidos abafados no
travesseiro e conforme eu esfregava meu pau entre suas nádegas, Frederico aos
poucos se soltava e abria mais as pernas como se pedisse para eu meter.
Encapei meu pau e aos
poucos fui metendo, mas era nesse instante que Frederico ficava tenso e
consequentemente a musculatura do seu ânus se fechava não havendo maneira de
penetra-lo, a menos que eu forçasse. Certamente parece engraçado ou patético,
mas o fato é que a primeira vez de um cara nem sempre é confortável. Se eu
forçasse a penetração ele iria sentir uma dor insana e com certeza iria
traumatiza-lo. Por esse motivo fui indo devagar, massageando seu ânus e
brincando com a cabeça do meu pau. Aos poucos consegui penetra-lo e iniciei um vai
e vem devagar e a partir daí fomos testando posições que o deixassem mais confortável.
Meti um pouco de bruços e doía, meti de quatro e doía, meti de lado e doía...
Até que ele pediu para eu parar, pois achou meu pau muito grosso.
Sem neuras paramos e
ficamos deitados nos beijando e punhetando um ao outro.
Eu queria experimentar e
consegui, mas na próxima eu vou conseguir dar mais. Desculpou-se
Relaxa, temos que ir
devagar, iniciação é assim mesmo, dói um pouco, mas depois fica bom. Completei.
Assim ficamos nos
beijando até que ambos gozassemos gostoso. Logo depois fui tomar uma ducha
quente, pois ainda iria para o hotel ao encontro do meu novo amigo, Bruno. Após
o banho me arrumei e coloquei um pouco da colônia que Frederico usava...
Ficamos ambos com cheiro de mato, era um cheiro muito bom.
Despedi-me de Frederico e
fui rumo ao metrô, era horário de pico e as estações estavam cheias, mesmo
assim não tive dificuldades em chegar a estação Consolação na avenida Paulista.
O hotel ficava na rua Augusta, bastava descer cerca de cinco quadras. No
trajeto fui trocando sms com Bruno, que parecia elétrico. Logo nos encontramos
e nos conhecemos pessoalmente.
Bruno é alto, cabelos
pretos com um corte moderno, olhos grandes e pretos, e corpo estilo magro
definido. Ele é um tipo interessante, por ser alto e bem desenvolto.
E ae caipirinha! Demorou
hein!! Tava bom lá? – Debochou ele.
E ae rapaz! Caipirinha é
a mãe! (risos). Foi legal cara, agora vamos ver se vira algo para noite.
No hotel fiz meu cadastro
na recepção e subi para a suíte 305. Tinha vista para a rua augusta, um quarto
simples mas amplo, com cama para casal, ventilador, tv e WC privativo
possibilitando eu atender meus clientes por lá. Depois de me instalar eu e
Bruno fomos jantar no shopping Frei Caneca, um dos lugares badalados e
referencia de gays com alto poder aquisitivo ou que se julgam como tal... Como
sou bastante avesso a isso eu encarei o lugar como um outro qualquer. Enquanto jantávamos
Bruno ia contando como a coisa rolava por São Paulo e me apontou pelo menos
dois meninos que circulavam pelo shopping e também eram boys, mas que segundo
ele tinham uma postura efeminada bem diferente das fotos estilo machão postadas
por eles em anúncios.
Bruno falou um pouco
sobre sua história. Natural do interior de São Paulo, estudou educação física
por um tempo e logo trancou a faculdade, seu sonho é cursar medicina. Tornou-se
garoto de programa a pouco mais de um ano quando mudou-se para São Paulo. A família
o ajudava enviando uma soma em dinheiro, mas de uns meses para cá parou. Em sua
carreira como GP Bruno chegou a dividir um flat de alto padrão e frequentar
bons restaurantes, cabeleireiros, baladas e outros points. Porém, sua vida deu
uma guinada; ele desfez a parceria com o seu amigo do flat em uma discussão e
como não fez um pé de meia economizando parte do que ganhava tem vivido em um
hotel simples na rua augusta, fazendo programas
para pagar suas diárias e suas refeições. Segundo ele, tem sido uma lição, pois
essa condição mostra que não devemos vacilar visto que é um ramo cíclico, um
dia você está em cima outro dia você pode estar por baixo... Triste, mas é um
fato a ser considerado. Inclusive por mim. Sobre sua família eu não quis entrar em
detalhes.
De volta ao hotel
combinamos um horário para que cada um se arrumasse para a noite que nos
esperava. Jantados, banhados e perfumados nos dirigimos para a lan house
próxima ao hotel. Cada um em seu desktop abriu diversas salas e começamos a nos
anunciar, divulgamos nossos perfis se sites; Logo muitos curiosos de plantão
apareceram perguntando tipo físico, o que curtimos, preço ,localização. Etc...etc...
É praticamente um trabalho de paciência a espera de alguém realmente
interessado.
Diferente de dos chat de
S.J.Campos, as salas de São Paulo são mais escrachadas, muitos meninos se
anunciando, há perfis para todos os gostos e bolsos.
GOSTA DE TEKAR? TEM COMO
CONSEGUIR? Um cara perguntou para mim.
Hey, Bruno, o que é
tekar? Perguntei sem cerimônia.
Fala baixo meu! Repreendeu
Bruno. Tekar é cheirar, entendeu? Quem ta perguntando?
Mostrei o cara no chat e
Bruno me orientou a falar que SIM, eu curtia tekar e tinha como arrumar. E
assim o fiz. Mas como era somente um curioso logo ele saiu. Então questionei
Bruno como era isso.
Edu, tem muitos clientes
que são viciados em pó. Esses são os que mais pagam, pois ele compram o pó com
a gente e nos pagam para fazer cia e cheirar com eles (tekar). É nesses que
monto em cima, pois geralmente tem dinheiro para sustentar o vicio. Quando a
coisa ta feia e o movimento ta fraco eu atendo esses. Entro com dois Nicks no
chat e tenho um contato que me repassa o pó, ai revendo mais caro. Entendeu?
Mas e a foda? O pau fica
mole, não fica? Perguntei
E você acha que eles
querem fuder? A maioria fica brocha, só querem pó e cia. E quando ficam loucões
da para tirar mais grana...
Vish, complicado hein...
Não quero um desses não!
É por que você não viu o quanto
eles pagam por isso... Debochou.
A noite transcorreu bem,
fiquei quase duas horas plugado e consegui fechar meu segundo programa.
Tratava-se de um cara de meia idade, passivo, separado residente em Moema. Após
o contato pelo chat e visualização do meu site, o cara ligou, acertamos valores
e tempo de programa e logo ele veio me buscar. Bruno ficou na lan fazendo seus
anúncios.
A rua Augusta é repleta
de bares e baladas de todos os tipos, punk rock, bares com música ao vivo,
inferninhos com shows eróticos, Heavy Metal, entre outras linguagens. Se tem um
lugar em Sampa que reúne todas as tribos é na rua Augusta. Caminhando por entre
as pessoas em direção ao hotel onde o cliente iria me buscar, eu fui absorvendo
a atmosfera da noite de São Paulo, uma cidade que magnetiza, encanta mas também
tem seu lado desumano aos somentem se rendem aos prazeres da luxuria desvairada.
Afinal, tudo tem seu preço...
[ Continua...]
sumiu...
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