Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do
vinho, mas não se embebedem. [Alfred de Musset]
Nunca fui do tipo de cara que teve sorte no amor, quando era
adolescente sonhava a utopia de um amor para vida toda e na busca por isso me
enganei constantemente. Tropeços e tombos foram inevitáveis. Hoje, na pele de
Eduardo percebo que as relações estão cada vez mais liquidas, as pessoas
passaram a ser mais egoístas não só por dentro, mas nas pequenas situações do
dia a dia que com o tempo viram disputas... Amamos hoje para odiar amanhã.
Com o tempo passei a atender alguns casais gays. Muitos
deles depois de anos de convivência abrem suas relações para incluir um
terceiro na transa. Isso de fato quebra o cotidiano e traz algo novo para relação
sem que o amor de um pelo outro seja traído num sentido mais profundo, o desejo
por um estranho é apenas carnal, gozou acabou.
Era 22h quando Marcus me chamou pelo whatsapp querendo saber
se eu tinha disponibilidade para atender ele e seu namorado noite. Confirmei, conversamos por um tempo,
tirei suas dúvidas, definimos um horário e local e por fim fechamos um programa
por quatro horas. Seria no local deles regado a conversa, petiscos e vinhos.
Ambos me buscaram e fomos para a casa deles num bairro nobre
do outro lado da cidade. Chegando fomos recepcionados pela imensa pastora alemã
que o casal tinha, apesar de grande ela era muito dócil e carinhosa. Com um
lenço amarrado no pescoço ela veio me recepcionar e depois ficou andando e
brincado perto de nós. Como tínhamos tempo ficamos um tempo na área externa da casa que dava acesso a um jardim
relativamente grande, com grama baixa, árvores pequenas e trepadeiras que
cobriam um muro bem alto.
Bebendo vinho tinto seco conversamos por um longo tempo. E
como eu era novidade para o casal já maduro , a conversa foi toda direcionada
ao meu trabalho como GP e claro, com as mesmas perguntas que todo cliente faz.
Como você começou? Já encontro algum conhecido? O que te pediram de mais
diferente? Quantos programas você faz por dia? Entre tantas outras mais.
Respondi a todas calmo e seguro e senti que o vinho fazia algum efeito, pude
sentir pelas mãos e rosto vermelhos e quentes.
Marcus e Rogério tinham oito anos de diferença, sendo
Rogério o mais velho, cerca de 52 anos e mais sacana. Cara de tarado mesmo, até
mais do que eu, eu diria.
Eduardo, Você curte chupar?
Curto.
Chupa meu pau gostoso agora?
Ajoelhei e comecei a mordiscar o cacete de Rogério por cima
da roupa, que ficava em ponto de bala conforme eu brincava. Logo tirei o sacão
dele por entre a cueca o a bermuda, sem necessariamente tirar sua roupa e com a
boca quente pelo vinho mamei seu cacete gostoso enquanto ele beijava Marcus.
Fomos para o quarto e fudemos a três deliciosamente. Marcus
era mais encorpado e tinha uma bela bunda avantajada. Antes de penetrá-lo a pegação entre nós três
rolou solta, Marcus caiu de boca em meu pau, enquanto eu chupava Rogério. Em
todo momento fiquei no meio do casal, entre os beijos triplos, as linguadas no
saco e no cuzinho, num verdadeiro sanduíche entre corpos masculinos.
Come ele para eu ver. Disse Rogério a mim.
Coloquei Marcus de quatro, lubrifiquei seu bunda e comecei metendo
devagar. Rogério era um coroa safado, observou por pouco tempo e aproveitou
enquanto eu comia Marcus, para por camisinha, lubrificar e brincar com meu
cuzinho num tipo de trenzinho. Mas o encaixe não rolava, nossos movimentos não
estavam sincronizados.
Quando senti que Marcus havia acostumado com meu pau eu
acelerei as metidas e o comi vigorosamente. Ele gemeu forte com as estocadas.
Até que não aguentou mais e paramos. Rogério então aproveitou para me comer e
ai foi a minha vez de gemer, ele estava com tesão pra fuder. Enquanto ele me
penetrava por trás Marcus deitou de peito pra cima e encaixou meu pau em sua
boca e ficou mamando gostoso, até que Rogério gozasse.
Sob o efeito do vinho ficamos os três jogados na cama por
mais ou menos meia hora, até que um a um foi para o banho, nos arrumamos e
descemos para o jardim novamente. A noite estava fria. Na sala, Rogério ligou solicitando um táxi me buscar, enquanto esperávamos tomamos mais um pouco de vinho. Minutos depois eles me acompanharam até a
portaria, corpo mole, noite gelada e
com o sangue quente e pulsante. Era hora do garoto feito de brinquedo da noite
voltar para caixa.
O que mais me tocou foi que o casal era fiel aos seus
sentimentos , amavam-se a ponto de abrir concessões na cama para não corromper
seus sentimentos um pelo outro. E mesmo que isso soe estranho a você que me lê
eu encaro isso como um modo de refazer laços de afeto. Evidente que com o tempo
nos cansamos de uma relação onde tudo é igual, inclusive o sexo. Então, por que
não buscar algo novo com meu parceiro e também para nosso prazer?
Despedi-me com um abraço apertado em cada um. Enquanto
Rogério e Marcus voltavam para o condomínio o táxi cortava a noite gelada em
alta velocidade. Eu queria chegar rápido e entrar embaixo das cobertas, logo o efeito
do vinho iria acabar e meu coração esfriar...
O garoto errado
Eu concordo plenamente com o casal, embora muitos puritanos discordarem e pior, marginalizarem essa ação. O curioso é que, a traição parece ser mais compreendida que a livre negociação para um terceiro na relação. Valores, valores, valores. Quando as pessoas vão se dar conta da necessidade de se desprender de valores recebidos e ensinados? Quando?. Curiosamente, eu percebo que isso ocorre em pessoas cuja a personalidade é evidente, ou seja, independente das convenções societal estabelecidas.
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