A personalidade
assemelha-se a um perfume de qualidade: quem o usa é o único que não o sente.
[Gilbert Cesbron]
Quantas vezes um cheiro
lhe trouxe boas lembranças? Quantas vezes um cheiro lhe deixou com saudades?...
A mim, muitas vezes... muitas...
Essa semana recebi um sms
de Rafael, um cara que mora em Sorocaba,
ele não foi meu cliente, foi um cara especial que tive a oportunidade de
conhecer. Foi por suas mãos que Eduardo passou a ter algo que o marcasse, um
cheiro próprio.
Conheci Rafael em uma
sala de bate-papo, ele trabalha no setor comercial e viria a São José dos
Campos representando sua empresa e ficaria por dois dias. Conversamos por um
bom tempo nos vimos pela câmera e para minha surpresa ele é um rapaz jovem,
alto, branco, rosto liso, cabelos curtos, olhos esverdeados e corpo normal. Certamente
um cara bonito e não teria problemas em encontrar outro rapaz. Porém, ele é
casado e isso o dificulta em buscar outro cara para se relacionar.
Com o passar dos dias
fomos trocando mensagens e criamos uma empatia, passei a curtir Rafael cada vez
mais. Particularmente não tenho tempo
para ficar respondendo mensagem de texto e detesto caras enrolados, procuro ser
objetivo e repondo aqueles que desejam marcar algo ou passem alguma informação
relevante. Casos fora disso eu não costumo dar atenção, pois tomaria muito meu
tempo. Deixamos nosso encontro meio acertado, iria depender da rotina dele por
aqui.
Os dias se passaram,
Rafael chegou a cidade, mas como previsto ficou quase 24h em função do trabalho
e não consegui encontrá-lo. Somente na sua última noite; eu estava no centro da
cidade, tinha acabado de sair de um programa e fui zapear meu MSN numa lan-house.
Ele estava online e disse que estava no hotel, era sua última noite e
encontrava-se frustrado por não ter me conhecido. Eu disse que poderia ir pois
estava a poucos minutos do hotel. Ainda sim ele me disse que estava sem grana
para meu cachê, mas que poderia dar um perfume, “Dior Homem”, segundo ele um
perfume razoavelmente caro e de bom gosto.
Perfume? Eu ri diante da
tela do computador na Lan. Sinceramente eu não sou vaidoso e detesto dispensar
dinheiro em relógios, perfumes, sapatos ou qualquer acessório caro demais, vejo
muita coisa como surperfulo. Desse mal eu não sofro, mas é óbvio que também
tenho meus momentos de consumismo desenfreado. Afinal, quem nunca abriu a carteira
por um bem material desejado. Porém, isso não me norteia, prefiro viajar e
comer bem, esse é parte do meu “eu mesmo”, já Eduardo...
Me senti lisonjeado pelo
sacrifício de Rafael em querer me ver. Resolvi ir, mas disse a ele que não
queria o perfume, que iria por vontade própria. Fechei meu MSN, paguei a
comanda no balcão da lan e caminhei até o ponto... Estava ansioso.
Cheguei ao hotel, disse
que precisava entregar alguns documentos de trabalho ao Sr. Rafael, ele por sua
vez foi avisado por telefone. Preenchi uma ficha a contragosto com meus dados
pessoais e subi até o quarto indicado. Fui orientado que o tempo de permanência
permitido para um não hospede, era de miseráveis 15 minutos. Que merda!
Ao abrir a porta Rafael
era exatamente como eu tinha visto na câmera, um cara tímido e bonito. Entrei,
o cumprimentei e logo nos abraçamos e nos beijamos por muito tempo. Ele tem uma
pele macia, um cheiro suave de loção pós-banho.
Fomos para cama e já sem
quase peças de roupa Rafael beijou todo meu corpo e me chupou deliciosamente,
beijando minhas bolas e acariciando minhas pernas. Estava muito gostoso ficar
ali com ele. Tirei sua calça de moletom e vislumbrei a bunda mais macia e
bonita que vi até hoje. Não resisti, o coloquei ele de bruços e beijando sua
nuca fui descendo até cair de boca em sua bunda branquinha e cheirosa. De
bruços ele gemia comprimindo seu rosto no travesseiro. Com minha língua
percorri suas nádegas macias, lambia e molhava cada vez mais seu cu rosado,
metia a língua e podia sentir como era macio. Sem ter noção do tempo fiquei
mergulhado chupando aquela bunda tão gostosa. Encapei meu pau e meti um pouco
nele, era um tesão. Ele por sua vez também me experimentou, quis me comer um
pouco. E ali ficamos, bem mais do que 15 minutos.
Alertei a ele sobre o
tempo permitido, mais ele não deu muita atenção. Minha vontade era passar a
noite trepando com ele, mas não poderia caso contrário iriam cobrar outra
diária e ele teria que reportar a empresa sobre receber outra pessoa.
Infelizmente era preciso ir.
Vestimos nossas roupas e
ainda abraçados nos beijamos por alguns minutos. Rafael então conforme
prometido pegou em sua bolsa de viagem um pequeno e quadrado frasco de vidro,
era o perfume.
Não precisa cara, pode guardar. Disse a ele
Não é um pagamento. Esse é meu presente para você. Estou usando um
pouco. Sempre que você sentir esse cheiro lembre-se de mim,
aceita! Retrucou.
Agradeci e guardei o
perfume na mochila. Nos beijamos e nos despedimos. Sai do hotel e caminhei até
o ponto de ônibus ainda pensando em seus beijos, sua pele macia e seu cheiro...
que era gostoso demais.
Em casa fui direto para
meu quarto, sentado na cama tirei meus sapatos, troquei de roupa e entrei na
internet. Naveguei um pouco, li meus recados, até que me lembrei do perfume. Mas
que depressa tirei o pequeno frasco da mochila e o coloquei em minha frente,
perto do notebook. Por um instante observei o pequeno frasco com seu líquido
amarelo e o nome DIOR HOMEM, resolvi então entrar no site oficial da Dior e
percebi que era uma linha de perfumes, roupas e acessórios sofisticados. Para
minha surpresa o valor do perfume era bem acima do meu cachê habitual, se
Rafael tivesse falado eu não teria acreditado.
Feliz ou não pelo
presente o fato era que o cheiro estava impregnado em minha pele e eu estava
ainda sob estado de pequeno êxtase pelo contato com Rafael. Eu ainda sentia o
cheiro e aroma e com toda certeza aquele cheiro passaria a ser de Eduardo.
Agora sempre ao me
arrumar para um programa eu uso algumas gotas do perfume... Claro que me lembro
de Rafael até hoje, é difícil esquecer seu cheiro.
O garoto errado
garotoprivado@hotmail.com