Muitas vezes me pego no dejavu de ter vivido algumas
situações. O dilema de seguir em frente sem olhar para trás é constante. O que fiz...O que fui...Nada será apagado.
A cada passo as armadilhas
estão prontas para prender o passo dado no vacilo. Meus pés presos pelo calcanhar com dentes afiados que perfuram minha pele demarcando a estrada com o sangue que se esvai, como
energia que sai.
Ele ainda vive preso dentro de mim...As imagens ainda são nítidas.
Em seu apartamento vazio, a cada vez que a campainha toca Eduardo
caminha em direção a porta, sem olhar pelo olho mágico sua mão gira a chave, a
fechadura é destravada...
Ele respira fundo e sorri, a porta se abre na esperança de
alguém que vem ao seu encontro.
Será tudo diferente dessa vez?
A pergunta resiste sem reposta.
Os olhares se cruzam, as bocas se tocam e os corpos se
entrelaçam por entre os lençóis...
Garota má, bêbada às seis
Beijando os lábios de outra pessoa
Fumei cigarros demais hoje
Não sou feliz quando ajo assim
Garota má, bêbada às seis
Beijando os lábios de outra pessoa
Fumei cigarros demais hoje
Não sou feliz, não sou feliz
Assim
Não sou feliz assim
Beijando os lábios de um gentil estranho
Beijando os lábios de outra pessoa
Fumei cigarros demais hoje
Não sou feliz quando ajo assim
Garota má, bêbada às seis
Beijando os lábios de outra pessoa
Fumei cigarros demais hoje
Não sou feliz, não sou feliz
Assim
Não sou feliz assim
Beijando os lábios de um gentil estranho
O garoto errado